A formação de Francisco Chaló, que não ganha há cinco jogos, foi a primeira a fazer pontaria à baliza, por Bilel, mas foram os comandados de Ulisses Morais quem primeiro criou perigo, por Pedroso e Guedes, a assustar com um pontapé acrobático.
Aos 11 minutos, o Desportivo das Aves marcou mesmo: Mendy entrou pela direita e serviu Guedes, que, sozinho e perante a passividade serrana, inaugurou o marcador.
O Sporting da Covilhã reagiu, imprimindo ritmo e criando grande caudal ofensivo, sem no entanto conseguir concretizar as oportunidades criadas, já que Bilel, Gilberto e Xeka não acertaram no alvo.
Contra a corrente do jogo, aos 34 minutos, na sequência de um livre, os forasteiros aumentaram a vantagem, com Taborda, mal batido, a não segurar um cabeceamento fraco, embora a favor do vento, de Ericsson.
A três minutos do intervalo, num contra-ataque, Taborda defendeu um primeiro remate de Mendy, mas, na recarga, Renato Reis colocou ao segundo poste e o senegalês marcou o terceiro dos avenses, sentenciando, praticamente, o encontro.
Os serranos entraram determinados no reatamento, mas cedo perderam o fulgor, perante um Aves cauteloso.
Zé Pedro atirou a rasar o poste, Quim negou o golo a Bilel e pouco mais se viu aos ‘leões da serra’, incapazes de tirar partido do vento favorável. A melhor ocasião acabou por ser dos avenses, quando Pedró, isolado, não conseguiu bater Taborda.
Nos minutos finais, a formação orientada por Chaló intensificou a pressão e assustou, numa sucessão de cantos, por Tiago Moreira, Elton e Mailó, mas não conseguiu chegar ao golo de honra.