A autarquia de Almeida, presidida por António José Machado (PSD) refere, em comunicado publicado na sua página oficial na internet, que, do total de visitantes registados no ano passado, 48.764 “representam o mercado nacional oriundo de vários pontos do país” e 48.452 são provenientes de países europeus.
“Em termos de mercado europeu, registou-se [em 2018] um aumento global de 05% relativamente a 2017”, aponta a nota.
Segundo a fonte, “o destaque vai para as subidas do mercado espanhol, com um aumento de 10%, do mercado inglês, com um aumento de 22%, e do mercado irlandês, com 21%”.
Em relação aos “mercados fora da Europa”, o município de Almeida destaca um aumento de 10% relativamente a turistas de países norte-americanos, “sem esquecer o facto de o Canadá ter aumentado as suas visitas”.
“Também os visitantes dos países do continente africano tiveram um aumento de 83%”, acrescenta, sublinhando ainda que os visitantes do continente asiático “também marcam presença” no território.
Ainda de acordo com a Câmara Municipal de Almeida, “com um menor número, mas também com grau de importância”, estão os visitantes do continente australiano.
“O turismo português é o que mais cresce, de acordo com o mais recente barómetro da Organização Mundial do Turismo. Almeida é exemplo disso mesmo, que, ano após ano, tem registado um aumento significativo de visitantes”, remata.
A autarquia perspetiva que o número de turistas “venha a aumentar dado que Almeida é, cada vez mais, uma referência turística, no mercado nacional e internacional”.
A vila de Almeida, situada no distrito da Guarda, próximo da fronteira com Espanha, faz parte do programa das Aldeias Históricas de Portugal.
Possui uma antiga praça-forte, que foi construída nos séculos XVII e XVIII, e é considerada uma “jóia” da arquitetura militar abaluartada.