Utentes da A23 e A25 aguardam com serenidade soluções do Governo

A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 disse que parte para as reuniões com o Governo “com sentido construtivo” e que aguarda “com serenidade” as soluções que a tutela tem para apresentar a curto prazo.


“Assinalamos que, apesar de não ter evoluído para soluções concretas quanto à reposição das SCUT na A23, A24 e A25, recebemos do senhor ministro [Infraestruturas] a disponibilidade para analisar medidas a implementar a curto prazo”, referiu, em comunicado, a plataforma, após um encontro com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, realizado na quarta-feira, em Castelo Branco.

A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 tinha acusado o primeiro-ministro de não responder a um pedido de audiência solicitado no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”, que está a decorrer em Castelo Branco até hoje.

Ao final da tarde de quarta-feira, o ministro das Infraestruturas disse à agência Lusa que o Governo está disponível para estudar soluções que possam ir “ao encontro das pretensões” da Plataforma que defende a reposição das SCUT nas A23 e A25 e ficou agendada uma reunião de trabalho para a sexta-feira, em Lisboa.
A plataforma salientou que estes desenvolvimentos “são fruto” da sua ação persistente e da disponibilidade do ministro João Galamba.

“Como sempre, a plataforma parte para as reuniões com o governo com sentido construtivo, pelo que aguarda com serenidade as soluções que o governo tem para nos apresentar”, lê-se na nota.

Contudo, deixaram um apelo à população, aos trabalhadores, aos empresários e aos autarcas que têm colaborado com a plataforma para se manterem unidos e mobilizados, tendo em vista a realização de uma Grande Embaixada da Beira Interior a Lisboa, a ter lugar no dia 25 de fevereiro.

A Plataforma P’la Reposição das Scut nas autoestradas A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda — a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.


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