Unidade de Missão apresenta Programa de Revitalização do Pinhal Interior

“O objetivo é usar este caso [programa] como um projeto-piloto e replicá-lo depois a outras regiões com características semelhantes”, explicou o coordenador da UMVI.

A Unidade de Missão para a Valorização do Interior apresentou domingo o Programa de Revitalização do Pinhal Interior, documento com dois eixos estratégicos, centrados no renascer da floresta e na revitalização económica e social dos municípios afetados pelos incêndios.

“O objetivo é usar este caso [programa] como um projeto-piloto e replicá-lo depois a outras regiões com características semelhantes”, explicou o coordenador da Unidade de Missão para a valorização do Interior (UMVI), João Paulo Catarino.

O programa que apresenta dois eixos estratégicos, baseados numa intervenção centrada no renascer de uma floresta sustentada e resiliente aos riscos e criadora de valor para o território e numa abordagem centrada na revitalização económica e social do Pinhal Interior, vai estar 30 dias em discussão pública.

João Paulo Catarino adiantou que este programa tem como base, o documento inicial produzido pelos sete municípios (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã) que foi apresentado à UMVI e ao primeiro-ministro, António Costa.

“O documento foi produzido com base num documento inicial que as Câmaras Municipais nos fizeram chegar. O objetivo é que o novo documento vá ao encontro das expetativas dos municípios”, disse.

O programa foi entregue na sexta-feira aos sete municípios e no final da discussão pública, após feitos os ajustes que eventualmente possam vir a ser considerados, será objeto de aprovação pelo Conselho de Ministros e as medidas nele contidas irão ser orçamentadas.

O coordenador da UMVI explicou que o eixo um inclui medidas de recuperação dos ecossistemas, a promoção do ordenamento do território e a gestão florestal, o reforço da defesa e da proteção da floresta.

Já o eixo dois, tem como objetivos a diversificação da estrutura económica e a promoção e desenvolvimento da economia, a promoção de políticas e práticas sustentáveis e da atratividade e coesão territorial, o reforço da qualificação profissional e a estimulação e criação de conhecimento e inovação e a promoção da inclusão social.


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