A União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB) defendeu hoje que a classificação do Centro Hospitalar da Cova da Beira como centro universitário deve traduzir-se em medidas concretas de melhoria dos serviços.
Em nota de imprensa, a estrutura sindical afeta à CGTP-IN congratula-se com a classificação, anunciada no dia 3 de agosto, mas salienta que agora “o que vai contar de verdade são as condições financeiras, o apetrechamento técnico e acima de tudo a valorização dos seus profissionais de saúde”.
“Com esta nova classificação e a correspondente criação do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB), a USCB/CGTP-IN considera estarem criadas as condições para se ultrapassarem os constrangimentos existentes e que estão a levar à degradação da prestação de cuidados de saúde”, aponta a nota de imprensa.
A direção da união de sindicatos, liderada por Luís Garra, reivindica que se proceda “à contratação de mais assistentes operacionais das mais variadas carreiras gerais, enfermeiros, técnicos e médicos, nomeadamente em especialidades que se encontram deficitárias”, bem como que “se aplique a redução do horário para as 35 horas e o novo contrato de trabalho sem constrangimentos de qualquer espécie, contando como é de lei e de bom senso todo o tempo de serviço para efeitos de progressão nas carreiras”.
A valorização do Hospital do Fundão e a respetiva criação da Unidade de Medicina Nuclear são outras das exigências apresentadas.
“Que se acabe com a promiscuidade entre o público e o privado que ainda existe no CHUCB e que faz com que se não rentabilizem os equipamentos e técnicos de diagnóstico e de outras valências e especialidades ali existentes e em subaproveitamento”, acrescenta a USCB.