Soldado Milhões” em exibição em Celorico da Beira

O filme “Soldado Milhões” vai ser apresentado, no dia 16 de novembro, no Centro Cultural de Celorico da Beira.

No mês em que se comemora o centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial – 11 de novembro de 1918 – vai ser apresentado, no Centro Cultural de Celorico da Beira o filme “Soldado Milhões”.

Com esta iniciativa o Município pretende comemorar esta data e homenagear Aníbal Milhais, um herói português, pouco conhecido, a quem foi atribuída a maior condecoração nacional – a Ordem Militar de Torre e Espada, devido aos seus atos de coragem durante a Batalha de La Lys.

Na sessão de apresentação do filme estará presente Teresa Milhais, neta de Aníbal Milhais, residente na Guarda.

O filme será exibido no dia 16 de novembro, durante o dia para a comunidade escolar e às 21h30 para o público em geral.

“Soldado Milhões” é um filme realizado por Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa, sendo protagonizado por João Arrais e Miguel Borges.

 

Da história consta que “Aníbal Augusto Milhais nasceu em 1895 na aldeia de Valongo, concelho de Murça. A 9 de abril de 1918 o soldado transmontano integrou a 2ª Divisão do Corpo Expedicionário Português que enfrentou os alemães na batalha de La Lys (Flandres), uma das mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial. Perante o avanço das tropas inimigas, o contingente nacional (em menor número) viu-se obrigado a retirar, mas Aníbal Milhais, contrariando ordens superiores, não virou costas e enfrentou sozinho as sucessivas ofensivas alemãs, possibilitando a retirada dos companheiros para posições de retaguarda. Depois de travar sozinho o avanço das tropas inimigas, o soldado português vagueou pelos campos da Flandes durante quatro dias, exposto ao fogo inimigo e sem conseguir encontrar o que restava da sua divisão. Ainda não estava a salvo no acampamento e já o relato da sua façanha ecoava no espírito combalido do exército português. Aníbal Augusto Milhais demora vários dias até reencontrar o seu pelotão em Saint-Venant, protegido apenas pela sua arma– Luisinha – e um amuleto da sorte oferecido pela sua amada. No Terá sido um médico escocês, salvo por Milhais de morrer afogado, o primeiro a dar conta do seu heroísmo. Quando finalmente chegou, são e salvo, o comandante ter-lhe-á dirigido a saudação que ficaria para a história:-Tu és Milhais, mas vales Milhões”,  como refere uma nota do Gabinete Cultural de Celorico da Beira.

 


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