Resolução sobre novo modelo da Fundação do Côa publicada em Diário da República

O Diário da República publica hoje a resolução do Conselho de Ministros que estabelece as condições para a viabilização da Côa Parque, a fundação gestora do Museu do Côa e do Parque Arqueológico.

O diploma autoriza que este ano, para o equilíbrio de contas da Fundação Côa Parque (F-CP), sejam efetuadas as transferências de 351.683 euros da Direção-Geral do Património Cultural, 127.885 da Agência Portuguesa do Ambiente e igual valor do Turismo de Portugal.

Pretende-se também “promover que, no ano de 2016, para o equilíbrio de contas da fundação, sejam efetuadas as seguintes transferências: 25.577 euros do município de Vila Nova de Foz Côa e 6.394 euros da Associação de Municípios do Vale do Côa”, refere o texto legal.

Uma das “orientações de ação” definidas no texto da resolução vai no sentido de “promover que o conselho de fundadores da Fundação elabore um conjunto de recomendações ao seu conselho de administração, que permitam estabelecer a coordenação entre as entidades a envolver no projeto e a Fundação, com vista à sua revitalização, ao maior envolvimento da população, ao reforço da integração no território, à valorização da riqueza identitária do património cultural e natural e a uma crescente internacionalização”.

Por outro lado, aposta-se em reforçar a ação do Governo, através da área da ciência, tecnologia e ensino superior, em estreita articulação com as áreas da cultura, da economia e do ambiente, na preservação, valorização e divulgação do património arqueológico, paisagístico, científico e cultural do Parque do Côa, através do envolvimento das instituições científicas e de ensino superior.

Promover o reforço da ação da Fundação no âmbito da criação de condições que permitam o aumento das visitas e a melhoria da experiência de fruição pública das gravuras rupestres, bem como a dinamização do Museu do Côa, através da modernização de sistemas de informação e de reservas para visitantes.

“O objetivo passa por consolidar o Vale do Côa enquanto polo de atração turística, assegurando uma permanência mais longa e frequente de visitantes e turistas na região”, acrescenta o diploma hoje publicado.

A F-CP foi criada em 2011 para gerir o Museu do Côa e o Parque Arqueológico do Vale do Côa, protegendo, conservando, investigando e divulgando a arte rupestre, classificada Património Mundial da UNESCO em 1998.


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