Politécnico da Guarda empenhado em investigar problemas sociais do idadismo

Joaquim Brigas Ipg

Organizadas pelo Politécnico da Guarda, as II Jornadas sobre envelhecimento ativo contam contaram com a participação de docentes e investigadores para discutir soluções de inclusão social para as pessoas idosas. A iniciativa decorreu na passada sexta-feira no IPG.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG, Joaquim Brigas, reforçou, esta sexta-feira, dia 23 de junho, – na segunda edição das jornadas sobre o envelhecimento ativo – o empenho da comunidade académica do IPG em “investigar todas as questões ligadas ao envelhecimento”. A iniciativa decorreu no auditório dos Serviços Centrais do IPG.

Joaquim Brigas falou ainda sobre a valorização da participação social dos idosos e os projetos do IPG na área do envelhecimento ativo e saudável. “O Politécnico tem várias das suas escolas superiores com atividade letiva e científica na área do envelhecimento, como é, desde 2022, a sede do Observatório Nacional do Envelhecimento na Região Centro”, afirmou.

A iniciativa teve como objetivo promover soluções para combater a marginalização das pessoas devido à idade e promover atividades intergeracionais e do envelhecimento saudável. “A partilha de conhecimento foi fundamental para compreendermos como podemos utilizar as tecnologias para fomentar o estímulo cognitivo e físico da pessoa mais velha”, afirma Carolina Vila-Chã, coordenadora do projeto EducAGE e professora do IPG. “As conclusões que retiramos hoje são dirigidas aos técnicos de saúde e cuidadores de idosos, que estão na linha da frente para garantir a funcionalidade das pessoas mais velhas, prolongando a sua qualidade de vida”.

A iniciativa começou com uma conferência composta por dois painéis. O primeiro – dedicado ao estímulo do envelhecimento ativo – foi moderado pela presidente da Associação de Professores Aposentados do Distrito da Guarda, Margarida Cardoso da Silva, e contou com a participação de Luís Jacob, Presidente da RUTIS – Associação Rede de Universidades da Terceira Idade, Maria Miguel Barbosa, investigadora da Universidade do Porto e da Universidade da Beira Interior, e Arnaldina Sampaio, gestora da Associação Siel Bleu Portugal e investigadora da Universidade do Porto.

Já o painel sobre tecnologia e inovação social contou com as intervenções de Carolina Vila-Chã, Jonathan Gómez Raja, coordenador da Divisão Científica da Fundación para la Formación e Investigación de los Profesionales de la Salud de Extremadura, Pedro Nuñez, coordenador do projeto EuroAGE2 e docente da Universidad de Extremadura, Fátima Roque, coordenadora do projeto MedElderly e professora do IPG e Cristina Castro, técnica superior do IPG, num debate moderado por Ermelinda Marques, professora do IPG.


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