O novo comandante do Comando Territorial da GNR da Guarda, Cunha Rasteiro, disse hoje que vai apostar na proximidade ao cidadão e na cooperação e articulação com vista à promoção de “mais e melhor segurança”.
O coronel Cunha Rasteiro, que hoje tomou posse numa cerimónia realizada nas instalações do Comando, na cidade da Guarda, presidida pelo tenente general Botelho Miguel, segundo comandante geral da GNR, disse que é também sua preocupação dar continuidade à redução dos índices de criminalidade registados no distrito.
“Não obstante os índices de conflitualidade, criminalidade e de sinistralidade rodoviária, registados no distrito da Guarda, se encontrarem em valores relativamente baixos face à média nacional, e com tendência de redução, é minha particular preocupação dar continuidade a esta tendência de resultados”, disse no seu discurso.
O novo comandante referiu ainda que a sua ação será norteada em quatro princípios: proximidade ao cidadão, cooperação e articulação, racionalização de recursos e modernização de procedimentos e proteção, acompanhamento e apoio dos ativos.
Em relação à proximidade ao cidadão, Cunha Rasteiro propõe “melhorar a qualidade da ação e da resposta assente na concretização e incremento de programas de policiamento de proximidade orientados para os problemas concretos, sejam os que se relacionam com os grupos sociais mais vulneráveis aos fenómenos de insegurança (crianças, idosos, vítimas de crimes), sejam os que visam corresponder cabalmente ao exercício da autoridade do Estado (policiamento intensivo em zonas urbanas e rurais mais fragilizadas do ponto de vista da segurança)”.
Na cooperação e articulação, referiu a colaboração com todos os organismos “que concorrem para a promoção de mais e melhor segurança” e sublinhou o “aprofundamento” das relações com a Guarda Civil de Espanha, “na partilha de informações, no apoio mútuo e na conjugação de esforços no combate à criminalidade transfronteiriça”.
É objetivo do novo comandante proceder à racionalização de recursos e modernização de procedimentos “de modo a simplificar a vida do cidadão e permitir redirecionar os militares para o que é a essência da sua missão”.
Por fim, em relação à proteção, acompanhamento e apoio dos ativos, promete colocar todo o seu empenho, capacidades e conhecimento “para a obtenção de melhores condições de trabalho e motivação para o cumprimento da missão da Guarda, seguindo o lema que esta é uma força humana, próxima e de confiança”.
O coronel Cunha Rasteiro sucede na chefia do Comando Territorial da GNR da Guarda ao coronel Coelho Gomes.
Cunha Rasteiro é conhecedor da região, onde desempenhou, entre outros, os cargos de comandante dos Destacamentos Territoriais da GNR de Vilar Formoso e de Gouveia, do Grupo Territorial da Guarda, de segundo Comandante do Comando Territorial da Guarda, de Chefe da Secção de Informações e Investigação Criminal do Comando Territorial e de Chefe da Secção de Operações, Treino e Relações Públicas do mesmo Comando.
O novo comandante, de 49 anos, já foi agraciado com 11 louvores, três referências elogiosas e 11 medalhas.