Município de Idanha-a-Nova adere a plataforma de desenvolvimento sustentável

A Câmara de Idanha-a-Nova, aderiu à Plataforma Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSlocal), que permite aos municípios concretizar objetivos de desenvolvimento sustentável inscritos na agenda 2030 da ONU, foi hoje anunciado.

“A adesão da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova à plataforma resulta do alinhamento desta com os objetivos de desenvolvimento sustentável para o concelho, que é um território classificado pela UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura], acolhe projetos de economia verde no âmbito da estratégia Recomeçar e é, desde 2018, uma Biorregião”, explica, em comunicado, este município do distrito de Castelo Branco.

O acordo foi formalizado com a assinatura da Carta de Compromisso pelo presidente da Câmara Municipal, Armindo Jacinto, numa cerimónia ‘online’, realizada recentemente, que contou com a presença dos municípios aderentes e mensagens do Secretário-Geral das Nações Unidas, do Presidente da República e do primeiro-ministro.

A Plataforma ODSlocal está a criar um movimento nacional em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelas Organização das Nações Unidas (ONU) na agenda 2030, através da mobilização dos municípios e, por essa via, dos restantes atores públicos e sociedade civil de forma exponencial.

Os 17 ODS constam da resolução da ONU intitulada “Transformar o nosso Mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”, que entrou em vigor a 01 de janeiro de 2016 e será aplicada até 2030.

“Este documento aborda as várias dimensões do desenvolvimento sustentável e visa suscitar a mobilização quer dos meios humanos e recursos financeiros e tecnológicos indispensáveis, quer dos conhecimentos necessários para a sua efetiva concretização”, lê-se na nota.

A plataforma digital ODSlocal permite aos municípios fazerem um mapeamento das boas práticas para cumprir metas de desenvolvimento sustentável para 2030 definidas pela ONU.

O projeto, que tem o apoio da Fundação La Caixa, é promovido pelo Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), associado a dois centros de investigação universitários, o OBSERVA/Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e o MARE/Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, e à start-up da área do ambiente e alterações climáticas 2adapt.

A plataforma já teve uma fase-piloto na qual participaram os municípios de Bragança, Cascais (distrito de Lisboa), Castelo de Vide (Portalegre), Coruche (Santarém), Loulé (Faro), Seia (Guarda) e Viana do Castelo.


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