Incubadora social de Castelo Branco vai intervir junto de idosos e carenciados

O projeto, cujo investimento total ultrapassa os 373 mil euros, vai decorrer nos próximos três anos.

A instalação de uma incubadora social em Castelo Branco vai permitir a intervenção junto das comunidades mais idosas e carenciadas de quatro bairros, um projeto que decorrerá nos próximos três anos, foi hoje anunciado.

O projeto Social IN – Inovação & Inclusão, cuja candidatura foi realizada pela Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento (ALAD), tem como parceiros o município local e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), e prevê a instalação de uma Incubadora Social na Quinta do Moinho Velho.

O projeto, cujo investimento total ultrapassa os 373 mil euros, vai decorrer nos próximos três anos, com intervenções nos bairros da Porta do Sol, Ribeiro das Perdizes, Cansado e Horta D’ Alva.

“O projeto, que decorre nos próximos três anos, envolve três instituições e o centro de oportunidades sociais na Quinta do Moinho Velho. Prevê apoio direto às pessoas e prevê-se ainda o seu alargamento a todo o concelho”, explicou o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.

O autarca, que falava durante uma conferência de imprensa realizada no salão nobre dos Paços do Concelho, adiantou que este projeto tem uma vertente de incubação social.

“Castelo Branco tem apostado forte no empreendedorismo. Agora, vamos dar força à incubação na área social. O programa é o embrião e um exemplo daquilo que queremos fazer na Quinta do Moinho Velho”, frisou.

Já o presidente da direção da ALAD, Arnaldo Brás, realçou que este é mais um projeto de empreendedorismo, numa área cada vez mais relevante.

“O projeto destina-se, nesta fase, às pessoas do Cansado, Horta D’Alva, Portas do Sol e Ribeiro das Perdizes. Inclui a criação de uma incubadora social e a intervenção junto dos mais idosos e necessitados destes quatro bairros”, disse.

O objetivo passa por promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades abrangidas e os compromissos para os próximos três anos incluem a instalação de 15 projetos e um compromisso mínimo de melhorar significativamente a qualidade de vida de uma centena de pessoas.

“Estes são os objetivos mínimos”, afirmou.

Por seu turno, o presidente do IPCB, António Fernandes, sublinhou que a instituição está presente neste projeto “porque isso faz parte da sua responsabilidade social”.

Adiantou ainda que a ALAD solicitou a colaboração do IPCB, nomeadamente ao nível da capacitação das equipas de trabalho e que irá também realizar consultadoria ao longo do desenrolar do projeto.

“Trata-se de um projeto de grande importância para a cidade. O IPCB é uma das instituições que tem como primeiro objetivo o desenvolvimento da região”, concluiu.


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