Incêndios: PJ deteve alegado incendiário no concelho da Guarda

O detido, que exerce a atividade de amola tesouras, sem residência fixa, tem “declaração de contumácia pendente” e antecedentes criminais, segundo a PJ.

Um homem de 56 anos, amola tesouras de profissão, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita da autoria de um crime de incêndio florestal, ocorrido na segunda-feira no concelho da Guarda.

Em comunicado, a PJ explicou que o Departamento de Investigação Criminal da Guarda, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública, “no desenvolvimento de diligências de investigação, procedeu à detenção, fora de flagrante delito, de [um] homem com cerca de 56 anos de idade, suspeito da autoria de um crime de incêndio florestal”, ocorrido na segunda-feira, pelas 14:30, na área da freguesia da Guarda.

“O suspeito, aparentemente motivado por incendiarismo, terá ateado os incêndios recorrendo a chama direta, fazendo uso de isqueiro, colocando fogo, em vários pontos, próximos, em vegetação, em espaço de uma quinta agrícola, os últimos dos quais quando os meios de combate ao incêndio já se encontravam no local a combater o primeiro foco”, destacou a PJ em comunicado enviado à agência Lusa.

De acordo com a nota, “o incêndio em questão, que mobilizou elevados meios no seu combate (aéreos, veículos terrestres e profissionais) destruiu vasta mancha florestal (cerca de 500 hectares), barracões, atingindo também algumas habitações, viaturas e outros bens alheios de valor patrimonial consideravelmente elevado, assim como colocou em risco a integridade física e a vida de terceiros”.

O detido, que exerce a atividade de amola tesouras, sem residência fixa, tem “declaração de contumácia pendente” e antecedentes criminais, segundo a PJ.

O suspeito vai ser presente às competentes autoridades judiciárias, para efeitos de primeiro interrogatório de arguido detido, e com vista à aplicação das necessárias e adequadas medidas de coação.


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