IEFP da Guarda procura solução para desempregados de têxtil da aldeia de Trinta

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) está a agilizar a integração no mercado de trabalho dos 32 funcionários da última fábrica têxtil da aldeia de Trinta, no concelho da Guarda, que encerrou no início do mês.

A empresa Evaristo Sampaio era a última fábrica têxtil a laborar naquela aldeia que chegou a ser considerada a mais industrializada do concelho da Guarda.

O fecho deixou 32 pessoas sem trabalho, das quais 23 eram operárias.

A diretora do Centro de Emprego da Guarda do IEFP, Anabela Rocha, confirmou à Lusa que já houve uma reunião com os trabalhadores e que está “a ser feito o diagnóstico individual para se apurar qual será a solução mais ajustada para cada um deles”.

O primeiro contacto com os trabalhadores foi realizado na aldeia de Trinta a pedido do Centro de Emprego da Guarda optando-se por uma abordagem de “maior proximidade”.

A reunião contou também com a presença de técnicos da Segurança Social para “esclarecer dúvidas”, sobretudo relacionadas com o subsídio de desemprego, explicou Anabela Rocha.

De acordo com a responsável, os trabalhadores inscreveram-se esta semana no Centro de Emprego.

“Está-se agora a agendar o atendimento individualizado para cada um deles, para se fazer o diagnóstico pormenorizado, avaliar a questão das habilitações e das perspetivas de cada um”, precisa a dirigente.

Anabela Rocha adianta que a solução pode passar pela reconversão profissional ou pela integração no mercado de trabalho, “seja numa área diferente, seja na mesma área em concelhos vizinhos”.

“Existem algumas possibilidades. Estamos numa fase de diagnóstico”, reforça.

Fundada em 1940, a empresa Evaristo Sampaio era uma das últimas fábricas têxteis do concelho da Guarda.

A empresa anunciou o despedimento coletivo nos primeiros dias de setembro no âmbito de um processo de insolvência.


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