“É claramente uma universidade virada para a música, o adufe, a viola beiroa, a área informática aplicada à música, a tradição, o contexto histórico, uma infinidade de processos que poderão ser desenvolvidos nesta universidade”, justifica João Abrantes diretor artístico da filarmónica idanhense que vai aproveitar o saber dos alunos da universidade sénior para incrementar o trabalho de pesquisa do Centro de Recursos da Memória e da Música.
Outra das novidades da universidade sénior de Idanha-a-Nova é que será desenvolvida a partir da vila de Idanha mas descentralizada a todas as freguesias do concelho “a ideia é que envolva a associações das freguesia, que a Universidade Sénior possa acontecer em todas as freguesias, o toque do adufe de Monsanto é diferente do toque do adufe de S. Miguel d´Acha, mas também o canto da Sra. do Almortão é diferente em cada localidade”, acrescenta o presidente da câmara municipal de Idanha-a-Nova. Para Armindo Jacinto, a Universidade Sénior cumpre dois objetivos “a transmissão da nossa cultura através da oralidade, mas também que cumpra um propósito educativo, que possamos transmitir nos programas escolares estes valores culturais que o concelho tem”.
A Universidade Sénior de Idanha-a-Nova pode ser frequentada por maiores de 50. A fase é de inscrições e recolha de voluntários para o corpo docente. As aulas, segundo os promotores, deverão começar em maio.