Em comunicado, o grupo CIMA informa que a decisão de fecho dos centros de inspeção foi objeto, em 23 de novembro, de providências cautelares que ditaram a “suspensão de eficácia de atos administrativos”.
“O efeito prático e jurídico é a continuação da atividade dos referidos centros”, refere em comunicado o grupo CIMA, desmentindo o encerramento de quatro centros de inspeção em Sines, Seia, Castelo Paiva e Ponte de Lima.
Numa nota publicada hoje na página na Internet, o IMT anunciou que os centros de inspeções de Sines (código 245), Seia (código 065), Castelo Paiva (código 083) e Ponte de Lima (código 002) não se adaptaram às exigências técnicas impostas dentro do prazo legalmente estabelecido.
Assim, o organismo adiantava que, em cumprimento do enquadramento legal em vigor, impôs a cessação da atividade inspetiva nos quatro centros, a partir da meia-noite de hoje.
Mais, o grupo CIMA manifesta “profunda indignação face à atuação de um grupo de funcionários e técnicos do IMT”, considerando-a lesiva dos interesses patrimoniais e da imagem de credibilidade técnica e sólida reputação profissional do grupo, com mais de 40 centros de inspeção e que emprega cerca de 700 pessoas.
Na mesma nota enviada à Lusa, o grupo lembra que tem o direito de responsabilizar civil e criminalmente os autores materiais e morais do que considera ser “uma campanha orquestrada cujo objetivo é causar-lhe prejuízos de dimensão incomensurável que a seu tempo, e pelos meios próprios, serão objeto dos procedimentos que ao caso couberem”.