Governo disponibiliza apoio financeiro para agricultores do Norte e Centro

Os agricultores que registaram prejuízos deverão requerer este apoio junto da Direção Regional de Agricultura e Pescas territorialmente competente.

O Governo criou um apoio financeiro extraordinário até ao máximo de 55 euros por hectare para minimizar os estragos nas explorações agrícolas provocados pelas intempéries ocorridas em maio e junho, no Norte e Centro, foi hoje anunciado.

“Este apoio visa minimizar os custos imediatos que os agricultores tiveram para proteger as suas produções e plantas, bem como assegurar as produções futuras”, afirmou a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, citada em comunicado.

De acordo com o ministério, foi hoje publicado o despacho 10/2023 que cria um apoio extraordinário com o objetivo de minimizar os danos verificados nas explorações agrícolas, nomeadamente na cultura da vinha e pomares de macieiras provocados pelas intempéries ocorridas entre 27 de maio e 12 de junho, nas regiões Centro e Norte do território de Portugal continental.

O Ministério da Agricultura explicou que o apoio, “até ao montante máximo de 55 euros por hectare de área abrangida, destina-se a compensar as despesas com a aquisição de produtos para os necessários tratamentos fitossanitários e de fertilização foliar, que tenham ocorrido no primeiro semestre deste ano”.

Para além disso, será ainda aberta a medida 6.2.2, que apoia a reposição do potencial produtivo, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

O ministério adianta que, ao mesmo tempo, o Governo está ainda a analisar e a desenvolver novas medidas de apoio com vista à prevenção e proteção de produções agrícolas que possam ser afetadas por intempéries, no futuro.

Os agricultores que registaram prejuízos deverão requerer este apoio junto da Direção Regional de Agricultura e Pescas territorialmente competente.

A chuva intensa acompanhada de forte queda de granizo afetou várias localidades de concelhos como Alijó e Murça, no distrito de Vila Real, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros e Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, Penedono e Sernancelhe, distrito de Viseu, e Vila Nova de Foz Côa e Meda, no distrito da Guarda, afetando produções agrícolas como vinha ou pomares de maçã.

Em consequência, agricultores e autarcas reclamaram a ajuda do Governo para fazer face aos prejuízos.


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