Segundo a autarquia presidida por Paulo Langrouva, o “Figueira Acolhe” tem como objetivos a “promoção de um acolhimento de migrantes concertado e de uma inclusão efetiva dos mesmos na sociedade”, e “absorver e potenciar a riqueza de uma comunidade local multicultural através da promoção de relações de convivência intercultural, construtivas e transformadoras, com potencial ao nível da mudança social”.
A autarquia refere, em comunicado enviado à agência Lusa, que o projeto também visa “contribuir para a captação de novos locais e consequente dinamização social, económica e demográfica do concelho”.
Potenciar o trabalho em parceria, tendo em vista a conceção e implementação de estratégias de proximidade entre cidadãos imigrantes e a sociedade de acolhimento, e “lutar contra o racismo, a discriminação, o preconceito e a xenofobia”, são outros dos propósitos do Plano Municipal para a Integração de Migrantes de Figueira de Castelo Rodrigo.
Segundo a nota, na fase inicial do projeto será realizado um diagnóstico local da realidade cultural do concelho, “das necessidades e oportunidade no que diz respeito ao acolhimento e integração de migrantes”.
O “Figueira Acolhe”, que será desenvolvido pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, é promovido pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e financiado pelo Fundo para o Asilo, Migração e Integração (FAMI).
“Os Planos Municipais para a Integração de Migrantes (PMIM) têm como objetivo a contribuição para a construção de níveis superiores de integração, assentes no trabalho conjunto e devidamente articulado entre todos os atores, essencial para a definição de estratégias que garantam uma atuação concertada das diferentes entidades na área das migrações, tendo em vista uma mudança social e promovendo um salto qualitativo e eficaz nas políticas de acolhimento e integração de imigrantes em Portugal”, refere a autarquia.
O município de Figueira de Castelo Rodrigo situa-se no distrito da Guarda, junto da fronteira com Espanha.