Figueira de Castelo Rodrigo aposta em políticas sociais com orçamento de 12,8 ME

O orçamento foi elaborado pela maioria socialista com base no princípio “Um concelho bom para viver, bom para visitar e bom para investir”.

A Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, vai ter um orçamento municipal em 2019 no valor de 12,8 milhões de euros para reforçar as políticas sociais, foi hoje anunciado.

Segundo fonte da autarquia presidida por Paulo Langrouva (PS), o orçamento municipal para o próximo ano, que diminui 1,1 milhões de euros relativamente ao de este ano, foi aprovado na sexta-feira, na Assembleia Municipal, por maioria, com 14 votos a favor e nove contra.

O orçamento foi elaborado pela maioria socialista com base no princípio “Um concelho bom para viver, bom para visitar e bom para investir”.

Em 2019, o executivo liderado por Paulo Langrouva pretende “não só manter, mas reforçar a linha de orientação estratégica definida nos últimos anos, sobretudo, no que concerne a políticas sociais, em que se implementaram um conjunto de medidas direcionadas para o envelhecimento ativo e para os mais carenciados e cujos resultados se revelaram de manifesta importância para a qualidade vida e bem-estar coletivo dos munícipes”.

Está prevista a continuidade dos projetos Cartão de Saúde Municipal – Figueira Saudável, Seguro de Saúde de Estomatologia, programa de Teleassistência, Cegonha Móbil, Academia Sénior e programa de Apoio ao Idoso, segundo o documento.

A autarquia tenciona ainda aplicar novas medidas como Animadores de Aldeia, Cuidadores de Idosos, Uma Aldeia – Uma Praça e executar a obra do Centro de Dia da sede de concelho.

No âmbito da promoção do território, dará continuidade à recriação histórica “Salgadela – A Batalha” e aos “Encontros com a História” e prevê concluir as obras do Centro de Interpretação da Batalha de Castelo Rodrigo e do Centro de Interpretação Judaico, bem como terminar a consolidação da Torre de Almofala.

De acordo com a autarquia, o orçamento permite ainda continuar políticas de apoio aos agricultores e ao comércio e iniciar o projeto do Matadouro de Pequenos Ruminantes, a construção de uma queijaria artesanal e de uma nova incubadora de indústrias.

Paulo Langrouva assegura que os documentos previsionais foram elaborados “sobre uma política orçamental assente nos princípios elementares da prudência, do rigor, da legalidade, da transparência e do equilíbrio”.

A autarquia reconhece tratar-se de um orçamento “muito ambicioso”, que prossegue “uma estratégia de utilização racional e de gestão eficiente dos recursos, com garantias de execução e cumprimento das principais prioridades do município para 2019”.

A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo votou contra o orçamento camarário por considerar que é “idêntico ao dos anos transatos – com muito pouca ambição e ausência total de estratégia -, que tem resultado numa política desastrosa e de agonia”.

“Este orçamento, e os anteriores, têm sido a evidência de um desgoverno nas contas e no controlo da despesa pública, o que inviabiliza qualquer projeto de desenvolvimento económico do concelho”, considera o PSD.


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