Fábrica de laticínios reabre em Figueira de Castelo Rodrigo e cria 20 postos de trabalho

O responsável referiu que a reabertura da unidade fabril tem um significado acrescido no momento atual, devido à inflação, e porque o investimento “é feito no Interior do país”.

Uma fábrica de laticínios de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, que estava fechada há mais de uma década, vai retomar a atividade e criar 20 postos de trabalho, disse hoje o presidente da autarquia.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, Carlos Condesso, a fábrica “Laticínios da Marofa” irá voltar a laborar depois de ter sido adquirida por um empresário do distrito da Guarda que tem “larga experiência” no setor e vai realizar um investimento superior a quatro milhões de euros.

“Este é um investimento importantíssimo para o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Estamos a falar de uma fábrica que está fechada há mais de dez anos e que era uma referência não só para Figueira de Castelo Rodrigo como para toda a região, porque ela produzia o queijo ‘Serra da Marofa’, que era um queijo de qualidade e que era reconhecido em todo o país” e também em Espanha e nos países para onde era exportado, afirmou o autarca à agência Lusa.

O responsável referiu que a reabertura da unidade fabril tem um significado acrescido no momento atual, devido à inflação, e porque o investimento “é feito no Interior do país”.

Carlos Condesso sublinhou que o empresário que comprou a fábrica “é uma pessoa que tem larga experiência nesta área, o que antevê que o fabrico do queijo ‘Serra da Marofa’ seja um sucesso”.

O investimento é importante porque “vai dinamizar a economia local e vai criar, logo numa primeira fase, cerca de 20 postos de trabalho”, vincou.

O empresário está a fazer um levantamento de todo o equipamento existente na fábrica e, segundo o autarca, prevê-se que a unidade possa começar a laborar “até ao fim do ano”.

A reabertura da fábrica “Laticínios da Marofa” é considerada uma boa notícia para o município de Figueira de Castelo Rodrigo, situado no interior do país, junto da fronteira com Espanha, também por valorizar o leite que é produzido localmente.

“Este investimento é uma lufada de ar fresco para o concelho, a nível económico, e também um enorme contributo para a valorização da pastorícia”, disse Carlos Condesso.

O queijo “Serra da Marofa” está associado a Figueira de Castelo Rodrigo e, como o empresário vai manter o mesmo nome, significa que o produto que volta a ser produzido no território será “uma marca forte” que permitirá “alavancar a promoção do concelho” no país, concluiu.

A unidade fabril está instalada na zona industrial de Castelo Rodrigo.


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