Celorico da Beira lança concurso para reabilitar Escola EB1 de Lajeosa do Mondego

É a terceira vez que é lançado o concurso público para execução da obra, sendo que os dois anteriores ficaram desertos “por falta de resposta dos empreiteiros”.

A Câmara de Celorico da Beira, no distrito da Guarda, abriu o concurso público para a empreitada de reabilitação da Escola EB1 de Lajeosa do Mondego, com um valor base de 475 mil euros, foi hoje, 23 de setembro, anunciado.


Segundo o presidente do município de Celorico da Beira, Carlos Ascensão, o concurso, hoje publicado em Diário da República, visa modernizar as instalações, para que os alunos tenham melhores condições de aprendizagem e lúdicas.


No âmbito da intervenção prevista, a escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB1) de Lajeosa do Mondego manterá as três salas de aula, um refeitório de apoio para os alunos, uma sala de estudo e outra para os funcionários e professores.


A empreitada prevê, ainda, uma intervenção no espaço exterior do edifício, dotando-o “com outras condições” ao nível de segurança e visando “torná-lo mais atrativo para os alunos, porque a parte lúdica também é fundamental no processo de formação e de aprendizagem que as crianças vão fazendo ao longo do tempo”, segundo Carlos Ascensão.


O autarca de Celorico da Beira disse hoje à agência Lusa que é a terceira vez que é lançado o concurso público para execução da obra, sendo que os dois anteriores ficaram desertos “por falta de resposta dos empreiteiros”.


Entretanto, o projeto foi revisto e o município lançou um novo concurso ajustado à realidade.


Carlos Ascensão acredita que “à terceira seja de vez e que apareça uma proposta dentro do valor base do concurso” que é de 475 mil euros.


A Escola EB1 de Lajeosa do Mondego tem a categoria de Escola de Acolhimento.


Este ano letivo possui cerca de 30 alunos de Lajeosa do Mondego e de freguesias vizinhas, como Prados, Cadafaz, Aldeia Rica, Açores, Velosa e Baraçal.


O município de Celorico da Beira vai executar a obra de reabilitação do edifício escolar, com recurso a 300 mil euros disponibilizados pelo Pacto da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e irá tentar obter a restante verba junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), através de fundos comunitários.


Se tal não for possível, o seu presidente garante que o município assumirá “esse diferencial”, porque tem interesse em executar a obra e concluir a intervenção na rede escolar concelhia.


Carlos Ascensão lembrou que já foram reabilitadas as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico de São Pedro e de Santa Luzia, enquanto a escola C+S Sacadura Cabral está em período de finalização de obras de reconstrução e de ampliação.


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