Câmara da Guarda aprova 50 bolsas de estudo a alunos do ensino superior

Ensino Superior

O executivo aprovou ainda uma alteração ao projeto de regulamento municipal de apoio às associações culturais, desportivas e juvenis do concelho da Guarda.

A Câmara Municipal da Guarda aprovou hoje a lista dos 50 estudantes do ensino superior a quem vão ser atribuídas bolsas de estudo, num total de 160 mil euros.

O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, disse, no final da reunião do executivo municipal, que foi aprovada a lista definitiva dos alunos do concelho que estão a frequentar o ensino superior em vários pontos do país. “Tudo indica que nas próximas semanas podemos atribuir este montante aos alunos que bem dele necessitam para prosseguir com sucesso os seus estudos sem ficar dependentes da sua situação económica”, afirmou o autarca, eleito pelo Movimento Pela Guarda.

“O município tem uma responsabilidade acrescida para ajudar estes alunos a concluir o seu ciclo de estudos no mais curto espaço de tempo e com sucesso”, sustentou Sérgio Costa.

O executivo aprovou ainda uma alteração ao projeto de regulamento municipal de apoio às associações culturais, desportivas e juvenis do concelho da Guarda.

O presidente da Câmara explicou que a intenção é criar um único regulamento de apoio ao associativismo do concelho, evitando que o assunto esteja divido em vários regulamentos em função da área. “Achamos por bem que haja apenas um único regulamento de apoio ao associativismo, com várias secções”, descreveu.

O autarca espera que no mais curto espaço de tempo possa entrar em discussão pública o novo regulamento.

No âmbito da política de apoio ao associativismo, os eleitos do PSD questionaram o executivo sobre a falta de apoio à Unidade Portuguesa de Intervenção e Resgate (UPIR), associação sem fins lucrativos criada na Guarda em 2022.

O vereador Carlos Chaves Monteiro destacou que a UPIR dedicada ao resgate de pessoas que se perdem ou que estão em situações de risco “tem desempenhado uma função relevante do ponto de vista social, reconhecida pelo comando da GNR em ações conjuntas que têm tido no nosso distrito”.

“Fizemos com que o executivo se comprometesse ao apoio em situações desta natureza em que há interesse relevante público como o caso da UPIR”, salientou Carlos Chaves Monteiro.

“Entendemos que esta associação, composta por 22 elementos, como médicos, professores e operacionais, merece ser apoiada e a Câmara tem de ser sensível”, argumentou o social-democrata.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara justificou que não desenvolvendo uma atividade que se enquadre nos regulamentos do município, a associação não pode ter acesso aos apoios ordinários.

“Mas o que foi dito à associação é que podem fazer um pedido de apoio extraordinário para nós fazermos essa análise”, explicou Sérgio Costa.

O autarca manifestou “total abertura para apoiar sem megalomanias e com os pés assentes na terra”, assegurando que o município trata “todos com equidade”.

Na reunião desta quarta-feira, não esteve presente a vereadora do PS, Adelaide Campos, que não foi substituída por outro elemento. A vereadora do PSD, Lucília Monteiro foi substituída por Sílvia Massano.


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