Calendários da recuperação do Hotel de Turismo da Guarda “estão a ser cumpridos”

Segundo o ministro Adjunto e da Economia , o projeto de recuperação e de exploração do Hotel de Turismo “não é posto em causa” e, o Governo não tem “razão para preocupação”.

O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse hoje que o projeto de recuperação do Hotel de Turismo da Guarda não está posto em causa e que os calendários estão “a ser cumpridos”.

“Os calendários estão a ser cumpridos e vamos continuar a acompanhar a situação para ter a certeza que ela [a obra de recuperação] se concretiza como está esperado”, disse hoje o governante aos jornalistas.

Pedro Siza Vieira falava, na Guarda, à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação entre o Instituto dos Registos e do Notariado e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas para instalação do Arquivo de Registo Automóvel de Lisboa naquela cidade.

Segundo o governante, o projeto de recuperação e de exploração do Hotel de Turismo “não é posto em causa” e, de momento, o Governo não tem “razão para preocupação”.

“Se houver algum problema, também o Governo tem todas as condições e todos os instrumentos para assegurar que a recuperação” se concretiza, concluiu o governante.

O ministro falava aos jornalistas após o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, ter dito, no seu discurso, que antes da cerimónia teve uma reunião com o concessionário do Hotel de Turismo e com um grupo financeiro sobre o pronto de situação do projeto de recuperação do imóvel.

O autarca disse esperar que “possam estar resolvidas algumas das dificuldades” e que o grupo que tem a concessão para o projeto de recuperação do Hotel de Turismo “o possa fazer no mais curto espaço de tempo”.

Carlos Chaves Monteiro referiu que aquela unidade, situada no centro da cidade, é um equipamento “muito importante para a Guarda”.

O contrato de concessão de recuperação do Hotel de Turismo da Guarda foi assinado no dia 04 de maio de 2018 pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e pelos representantes do consórcio MRG Property e MRG Construction.

A concessão é feita por 50 anos, no âmbito do programa Revive, e estima-se que o investimento total para a recuperação do edificado seja de cerca de sete milhões de euros, acrescentou.

“O consórcio compromete-se a construir uma unidade hoteleira neste imóvel que ocupe no mínimo 55% da área bruta de construção”, estando previsto um “boutique hotel, de quatro estrelas, ligado ao tema da neve, com 50 quartos e com outras valências como spa (que estará acessível igualmente aos residentes no município) e restaurante”, sublinhava na ocasião o gabinete da Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.

De acordo com a nota de imprensa, a nova unidade, que também vai ter uma vertente de formação, pretende apostar na sustentabilidade ambiental, através da iluminação LED e do aquecimento da água por energia solar.

“Este é mais um marco importante no desenvolvimento do programa Revive e que vem resolver uma situação que se arrastava desde 2012. Desta forma, o Revive permite voltar a dar vida a um imóvel tão importante e emblemático para a Guarda”, salientava Ana Mendes Godinho, citada na nota de imprensa.


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