Autoestrada da Beira Interior é uma das vias rodoviárias mais seguras do país

A autoestrada da Beira Interior é uma das vias rodoviárias mais seguras do país.

A afirmação feita pelo presidente da autoridade nacional de segurança rodoviária no seminário organizado pela Scutvias que serviu para assinalar do 15º aniversário da empresa concessionária da A 23.

Jorge Jacob refere que a autoestrada tem vindo a diminuir anualmente o número de acidentes e apresenta índices de segurança mais significativos quando comparado com as estradas circundantes “as auto estradas em 2013 representarem cerca de sete por cento da totalidade das vítimas mortais que ocorreram na rede viária nacional e a A 23 tem diminuído significativamente o número de acidentes com vítimas e possui indicadores de segurança mais positivos quando comparados com as estradas nacionais circundantes, em particular nas que se constituem como itinerários alternativos que são as nacionais 3, 18 e 118 que tem um aumento do número de vítimas desde 2011”.

O presidente da autoridade nacional de segurança rodoviária acrescenta que “os arruamentos urbanos e as redes municipais continuam a concentrar o maior número de acidentes com vítimas o que significa que há um problema a resolver a nível de todo o país que são as localidades e o meio urbano; há muitas estradas nacionais que também atravessam muitas povoações e é também nelas que se concentra o maior número de vítimas mortais e esse é um indicador que temos de melhorar apesar de a diminuição da sinistralidade ser um facto ao longo dos últimos anos”.

Neste seminário foi ainda apresentado um estudo, realizado pela empresa “TIS”, onde é referido que apesar da diminuição do tráfego rodoviário depois da introdução de portagens, circular na auto estrada permite uma redução média de 30 por cento nos gastos com combustível e desgaste da viatura. Ana Maciel, coordenadora deste trabalho, sublinha que ele permitiu concluir que a circulação na A 23 apresenta várias vantagens em relação às estradas nacionais “aquilo que verificamos é que a auto estrada é sempre a melhor alternativa em termos de rapidez e em ternos de custos relacionados com o custo operacional do veículo e a par disto é aquela que garante os melhores índices de conforto e de segurança rodoviária; há uma racionalidade que garante às auto estradas uma vantagem competitiva e agora nós precisamos é de conseguir que as pessoas façam esse mesmo reconhecimento num cenário que não é o mais favorável para pagar o valor cobrado com as portagens”.

A coordenadora do núcleo de engenharia de tráfego regional desta empresa acrescenta ainda que a revisão dos contratos de concessão das antigas scuts pode permitir que aquelas vias retomem os mesmos índices de circulação rodoviária que se verificavam antes da colocação de portagens.


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