916 hectares ardidos no distrito da Guarda desde o início do ano

Nos primeiros seis meses do ano arderam no distrito da Guarda 916 hectares, mais 30 que em igual período do ano passado, revela o último relatório provisório divulgado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) na semana passada.

Em 2015 já houve 100 fogachos (área ardida inferior a 1 hectare), mais 31 que no ano passado, e 84 incêndios florestais (+ 30), num total de 184 ocorrências (+ 61). Até agora, as chamas consumiram 104 hectares de povoamentos (+ 13 hectares) e 812 de matos (+ 17). Desde o início do ano registaram-se dois grandes incêndios no distrito da Guarda, o primeiro dos quais deflagrou a 17 de fevereiro na Rapoula do Côa (Sabugal) e consumiu 110 hectares. Mais recentemente, a 26 de junho, as chamas queimaram 250 hectares na zona de Ade (Almeida). No distrito de Castelo Branco destaque para o incêndio verificado em Verdelhos (Covilhã) a 31 de março, tendo ardido 132 hectares. O último relatório antes do início da fase “Charlie”, considerada a mais crítica em incêndios, que decorre de 1 de julho a 30 de setembro, assinala que nos primeiros seis meses do ano arderam 17.808 hectares em todo o país.

Segundo o ICNF, o distrito do Porto é o que regista o maior número de ocorrências (1.559), seguido de Braga (913) e Vila Real (732). No que concerne à área ardida, os distritos mais afetados foram Viana do Castelo, Viseu e Braga com 3.418 hectares, 2.698 hectares e 2.413 hectares, respetivamente. No distrito da Guarda, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios na fase “Charlie” envolve mais de 500 elementos em permanência e quase 200 viaturas, para além dos aviões Canadair estacionados em Seia e dos helicópteros sediados na Guarda e Mêda. No distrito de Castelo Branco, estão em regime de prontidão 677 operacionais e 143 veículos, com o apoio de três helicópteros estacionados em Castelo Branco, Covilhã e Proença-a-Nova.


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