“Queremos que haja um Tribunal Administrativo e Fiscal. Não se compreende que a Guarda não tenha um Tribunal Administrativo e Fiscal. Não se compreende”, disse na passada sexta-feira Eduardo Brito, na sessão de apresentação da sua candidatura, realizada no café concerto do Teatro Municipal Local.
O socialista afirmou na sua intervenção que a Guarda precisa de ter “serviços públicos de primeira qualidade”.
“Queremos que o hospital [Sousa Martins] tenha a segunda fase. É absolutamente fundamental”, acrescentou o candidato que concorre com o lema “Há outro caminho”.
O antigo presidente da Câmara Municipal de Seia disse ainda na sua intervenção que na Guarda “tem de haver menos festa e mais emprego”, por isso, assumiu que nas eleições autárquicas, o que vai estar em causa é o futuro da cidade: “ou mais festa, ou mais emprego”.
Depois de lembrar que “tudo o que é estruturante” na cidade e no concelho foi feito pelo PS, apontou que a sua candidatura “é uma candidatura do PS, mas é uma candidatura aberta”, onde “todos contam e todos têm lugar”.
Na sessão participou o dirigente nacional do PS Pedro Nuno Santos, que considerou Eduardo Brito como “um homem com grande experiência autárquica” e com “uma visão estratégica para a Guarda”.
Joaquim Carreira, atual vereador do PS na autarquia, que lidera a lista candidata à Assembleia Municipal da Guarda considerou Eduardo Brito como “o melhor e mais experiente candidato” que o partido “podia ter neste momento”.
A candidatura socialista anunciou esta sexta-feira que tem Luísa Campos como mandatária e Hugo Carvalho como mandatário financeiro.
Agostinho Gonçalves é o diretor da campanha, António Gil o coordenador do programa eleitoral autárquico e António José Dias de Almeida o presidente da comissão de honra.
O atual presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, vai concorrer ao segundo mandato pelo PSD, o BE candidata Jorge Mendes, ex-presidente do Instituto Politécnico local, Carlos Adaixo é o candidato da coligação “Guarda em Primeiro” (CDS-PP, MPT e PPM) e Carlos Canhoto lidera a candidatura da CDU.
Nas eleições autárquicas de 2013, o social-democrata Álvaro Amaro conquistou ao PS a presidência da câmara que era gerida por este partido desde as primeiras eleições autárquicas (1976).
Álvaro Amaro, que concorreu em coligação com o CDS-PP, foi eleito por maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos, ocupando o PS os outros dois lugares do executivo.