Simpósio Internacional de Arte colocou a Guarda no mapa da cultura ibérica

Segundo a autarquia durante duas semanas, “a arte tomou conta da cidade e dos espaços públicos”.

O I Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) realizado na Guarda entre 28 de maio e terça-feira colocou a cidade “no mapa da geografia cultural ibérica”, “galgou fronteiras e aproximou artistas e públicos”, disse hoje a organização.
O evento cultural, organizado pela Câmara Municipal da Guarda, através do museu, em parceria com a Universidade de Salamanca, Espanha, contemplou múltiplas abordagens expressivas da Arte Contemporânea, nomeadamente na escultura, pintura e serigrafia.
“O SIAC, com mais de uma centena de artistas representados de dez países e cinco continentes, colocou a Guarda e o seu museu no mapa da geografia cultural ibérica, assumindo-se como uma plataforma de acolhimento e promoção da criatividade artística e urbana, associando a arte ao desenvolvimento”, considerou hoje a autarquia em comunicado enviado à agência Lusa.
Segundo a fonte, durante duas semanas, “a arte tomou conta da cidade e dos espaços públicos”.
O SIAC permitiu a realização de cerca de 66 atividades e registou “mais de três mil visitas às exposições, com um aumento de 200% de entradas no museu (uma média de 97 pessoas por dia, em sete dias), 187 formandos em ‘workshops’, na sua maioria jovens estudantes, e uma produção de obras de arte para o acervo cultural da cidade que deixa marcas de uma iniciativa que galgou fronteiras e aproximou artistas e públicos”.
O vereador da cultura da Câmara Municipal da Guarda, Victor Amaral, citado na nota, refere que “a utopia aconteceu, o registo inovador do conceito, a mistura de linguagens, o encontro de pessoas que de outro modo não viriam à Guarda, fizeram deste simpósio um processo de democratização cultural de novas linguagens indispensáveis para a afirmação da cidade e para a formação cultural dos seus cidadãos”.
“O envolvimento dos artistas residentes (integrados e participantes), a agitação interdisciplinar de marcas culturais da universalidade artística, contribuiu para promover a sensibilidade e formação de públicos, valorizar o património da cidade e fortalecer a notoriedade e a imagem da Guarda”, afirma.
O autarca sublinha ainda que, com a iniciativa, “elogiada por todos os artistas internacionais e nacionais, e por diversas instituições associadas, o município da Guarda marca uma nova vitalidade no processo de gestão cultural da cidade, assumindo a cultura como um investimento capital de apoio à economia local e ao poder de atratividade”.
Durante o SIAC foram também pintados dois murais, pelo artista de rua espanhol SFHIR [Hugo Lomas], com os rostos de Eduardo Lourenço (filósofo e ensaísta), Vergílio Ferreira (escritor), Sacadura Cabral (aviador), Nuno de Montemor (escritor) e Augusto Gil (poeta) e com a interpretação dos cinco F´s da Guarda (farta, forte, fria, fiel e formosa).


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