No seguimento do sucesso da experiência levada a cabo com o apoio do anterior quadro comunitário, as associações empresariais voltaram a candidatar o projeto, com o intuito de consolidar os mercados já explorados e avançar para outros países.
«Elegemos três mercados exploratórios, para perceber o potencial que tinham, na altura foi o Canadá, o Luxemburgo e Moçambique, para, sob o chapéu do projeto, agruparmos um conjunto de produtos de pequenas empresas das quatro regiões, que poderiam, assim, ter outra dimensão e outro impacto», disse Luís Tão, presidente da NERVIR – Associação Empresarial de Vila Real.
Agora, numa segunda fase do projeto, a ideia é levar, de forma concertada, produtos como os queijos, os enchidos, as compotas, o azeite, o mel ou o artesanato, entre tantos outros, a entrar na Inglaterra, na França, nos Estados Unidos e no México.
O dirigente associativo lembrou que este tipo de produtos regionais têm a assinatura de empresas com pequenas produções, que só têm a ganhar em se associar com outras para conseguir avançar para a internacionalização.
«As cinco regiões têm muito mais dimensão para responder às exigências de mercados como o americano ou o inglês», explicou.
Através do “Terras Altas de Portugal” os empresários vão poder ter um «contacto de proximidade, estabelecer ligações, abrir canais e completar a informação recolhida sobre o mercado».
Representando um «elemento de ligação e dinamização com o tecido empresarial de cada região», o projeto pretende «analisar com maior detalhe a atual situação da economia de cada mercado, validar oportunidades de negócio para as empresas portuguesas, estudar estratégias de entrada, que envolvam ações apoiadas e facilitem a realização sustentada de negócios e identificar canais, parceiros e agentes capazes de dinamizar as negociações entre os dois países».