PS da Guarda congratula-se com reabertura de tribunais

O presidente da Federação Distrital do Partido Socialista (PS) da Guarda, António Saraiva, congratulou-se hoje com a reabertura dos tribunais de Mêda e de Fornos de Algodres e referiu que a medida “visa reaproximar os cidadãos à justiça”.

“A Federação do PS da Guarda congratula-se com a política deste Governo no que concerne ao cumprimento das promessas com o interior”, refere o partido em nota hoje enviada à agência Lusa.

Segundo António Saraiva, “uma vez mais” o Governo do PS “cumpriu o que tinha prometido em campanha eleitoral: reparar os danos infligidos ao interior pelo anterior Governo do PSD/CDS, nomeadamente no encerramento de serviços públicos”.

Em sua opinião, a reativação dos tribunais nos municípios de Fornos de Algodres e de Mêda, no distrito da Guarda, “visa reaproximar os cidadãos à justiça, combater a desertificação do interior e facilitar o acesso das populações à justiça”.

Na nota é referido que “esta regressão na decisão do anterior governo do PSD/CDS” é “uma prova” de que “existem Governos que encaram as resoluções governativas na extensão do seu território por igual”.

A Federação do PS/Guarda aplaude ainda a ministra da Justiça e também os autarcas daqueles dois concelhos do distrito “que sempre estiveram junto das populações a reclamar por critérios de igualdade no acesso à justiça”.

A terminar a nota, o líder distrital do PS desafia o Governo “a implementar as restantes promessas da campanha eleitoral, em concreto a diminuição das portagens nas autoestradas do interior”.

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, anunciou na terça-feira que serão reativados 20 dos tribunais que foram encerrados na última reforma do mapa judiciário, na sua maioria instalados “no interior rural e envelhecido”.

A intenção do Ministério da Justiça ao reativar os tribunais extintos é aproximar a justiça dos cidadãos, passando a ser praticados obrigatoriamente atos judiciais nas atuais 27 secções de proximidade.

A reativação dos tribunais visa “combater a desertificação do interior” e “facilitar o acesso das populações ao essencial da oferta judicial”.


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