Politécnico da Guarda vai formar quadros de empresas com competências blockchain

Ipg Blockchain

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai capacitar docentes das suas escolas para que estes formem quadros empresariais de todo o país em tecnologia blockchain, no âmbito do projeto “Blockchain.PT – Descentralizar Portugal com Blockchain”.

O IPG é uma peça central do projeto “Blockchain.PT – Descentralizar Portugal com Blockchain”, ao lado de outras universidades e empresas. O projeto, financiado pelo PRR, arrancou a 8 e 9 de novembro em Leiria.

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai capacitar docentes das suas escolas para que estes formem quadros empresariais de todo o país em tecnologia blockchain, no âmbito do projeto “Blockchain.PT – Descentralizar Portugal com Blockchain”. Este projeto – que, para além do Politécnico da Guarda, envolve o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, a Universidade de Aveiro, o Politécnico de Leiria e associações empresariais – faz parte das Agendas Mobilizadoras, financiadas com verbas europeias do PRR, e visa fortalecer e credibilizar a indústria blockchain nacional.

O arranque do “Blockchain.PT” teve lugar em Leiria, nos dias 8 e 9 de novembro. O Politécnico da Guarda irá agora assumir um papel central na criação e lecionação de cursos no âmbito da tecnologia blockchain: numa primeira fase, o foco estará centrado na capacitação de docentes do próprio IPG para serem formadores; posteriormente, estes irão ministrar cursos a colaboradores de empresas da região e de todo o país.

“O Politécnico da Guarda está cada mais envolvido em projetos letivos de tecnologia blockchain, uma vez que esta se tem tornado central em múltiplos sectores: da administração pública às instituições financeiras, da indústria automóvel à farmacêutica e agroalimentar, da grande logística ao retalho, passando, naturalmente, por startups, a importância desta tecnologia não tem cessado de aumentar”, afirmou em Leiria Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda, durante a cerimónia de arranque do projeto.

A criptoeconomia encontra-se hoje em todos os sectores da economia e da sociedade, assumindo-se como um dos pilares da Indústria 4.0. Por isso, adiantou Joaquim Brigas, “é prioridade do IPG introduzir competências blockchain em boa parte da sua oferta formativa”.

O IPG já está envolvido num projeto de modernização da Administração Pública portuguesa com recurso à blockchain, através de uma unidade da Rede Europeia de Blockchain – EBSI que criou no âmbito do IPG e de uma parceria com a empresa portuguesa To Be Blockchain. A EBSI é uma iniciativa da Comissão Europeia para digitalizar os serviços públicos dos estados membros.

“O Politécnico da Guarda tem capacidade para desempenhar um papel importante na manutenção das infraestruturas blockchain e para apoiar empresas portuguesas e unidades da Administração Pública, sobretudo ao nível da formação tecnológica, para que estas possam adotar de forma generalizada a tecnologia blockchain nos seus serviços”, afirmou Joaquim Brigas.

A tecnologia blockchain estrutura-se a partir de bases de dados que funcionam em cadeias de informação criptografadas e descentralizadas, garantindo que qualquer partilha de informação ou registo de transações sejam efetuados de forma segura e permanente. O facto de a informação estar distribuída em vários servidores dificulta a adulteração de qualquer dado.


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