Politécnico da Guarda coloca 562 alunos e é uma das instituições que cresce

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) colocou 562 alunos na primeira fase de candidaturas ao ensino superior e é uma das instituições do interior que registou um aumento.

O IPG “é das poucas instituições de zonas despovoadas que aumenta o número de alunos”, tendo atraído mais dez candidatos do que na primeira fase do ano passado.

Aquela instituição sublinhou que “apesar das novas políticas governamentais para o ensino superior prejudicarem as instituições do interior”, o Politécnico da Guarda continua a ter seis cursos totalmente esgotados.

É o caso de Gestão, Gestão de Recursos Humanos e Marketing na Escola Superior de Tecnologia e Gestão; Desporto e Desporto, Condição Física e Saúde na Escola Superior de Comunicação, Educação e Desporto; e Enfermagem na Escola Superior de Saúde.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, considerou que “o Politécnico da Guarda soube resistir à redução de vagas verificadas para instituições do interior e a outras dificuldades contra as quais tem lutado”.

O dirigente sublinhou que “é o próprio Ministério que reconhece isso mesmo na nota para a comunicação social, mencionando expressamente o IPG como uma das instituições do Interior que conseguiram crescer apesar das adversidades”.

Apesar do “bom resultado global”, Joaquim Brigas admitiu estar preocupado com a falta de candidatos em alguns cursos e garantiu que a instituição vai “ter de trabalhar arduamente para ajustar a oferta formativa, quer às expectativas dos jovens, quer às necessidades da região e do país”.

De acordo com os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, três dos 25 cursos não atraíram qualquer candidato. Foi o caso de Engenharia Civil, Engenharia Topográfica e Gestão do Turismo e Hospitalidade.

Joaquim Brigas referiu que a instituição está empenhada em “manter a trajetória de crescimento” e considerou “importante que as escolas da instituição continuem a atrair e a fixar jovens na Guarda e em Seia, qualificando profissionais que irão desempenhar um papel importante no tecido social e económico local e regional”.


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