Petróleo recua com descida do risco de intervenção na Síria

Preços do petróleo recuam pela segunda sessão enquanto as bolsas europeias arrancam a subir. O preço do barril de ‘brent’, a referência para as importações nacionais, recua 0,41% para 113,25 dólares, após a queda superior a 2% registada na sessão de ontem. No mesmo sentido, mas no mercado nova-iorquino, o preço do barril de West […]

Preços do petróleo recuam pela segunda sessão enquanto as bolsas europeias arrancam a subir.
O preço do barril de ‘brent’, a referência para as importações nacionais, recua 0,41% para 113,25 dólares, após a queda superior a 2% registada na sessão de ontem. No mesmo sentido, mas no mercado nova-iorquino, o preço do barril de West Texas Intermediate alivia para 108,60 dólares. As cotações do “ouro negro” têm sido um indicador da tensão na Síria – é que um terço da produção mundial de petróleo tem origem no Médio Oriente, pelo que qualquer expectativa de evento na região mexe com as cotações. Os sinais de que a Síria poderá entregar as suas armas químicas e assim evitar uma intervenção norte-americana estão também a ter impacto no mercado accionista europeu, que arrancou com subidas sólidas. Paris, Frankfurt e Madrid avançavam mais de 0,7% numa altura em que o euro segue pouco alterado nos 1,3256 dólares norte-americanos. A incentivar o apetite por risco está ainda o crescimento da produção industrial e das vendas a retalho na China em Agosto, um sinal adicional de que a segunda maior economia mundial está a recuperar fôlego. Tal como tem acontecido nas últimas sessões, o PSI 20 acompanha a tendência europeia. O índice português aproxima-se da barreira psicológica dos seis mil pontos com uma valorização de 0,63% para 5.991,79 pontos. BCP, BES e BPI negoceiam com ganhos num dia em que as ‘yields’ da República apresentam descidas ligeiras.

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