Pedro Farromba avança como independente à presidência da Câmara da Covilhã

O candidato independente defendeu a criação de um título de “embaixador da Covilhã” durante a apresentação da candidatura à presidência do câmara nas próximas autárquicas. O também vice-presidente da autarquia, com 39 anos, quer que haja munícipes que ocupam «cargos importantes nas respetivas profissões», fora da cidade, a receber «a distinção» e a «responsabilidade de […]

O candidato independente defendeu a criação de um título de “embaixador da Covilhã” durante a apresentação da candidatura à presidência do câmara nas próximas autárquicas.
O também vice-presidente da autarquia, com 39 anos, quer que haja munícipes que ocupam «cargos importantes nas respetivas profissões», fora da cidade, a receber «a distinção» e a «responsabilidade de representarem a Covilhã». Entre outras missões, estes “embaixadores” deverão «ser angariadores de empresas» para se instalarem no concelho, «fornecedores de contactos» e «vendedores da arte e da cultura local». Num discurso centrado na «ambição» de atrair firmas e criar emprego, Pedro Farromba propôs a criação de uma incubadora de «ideias criativas e das tradições ancestrais» da Covilhã e defendeu um reforço de cooperação com a Universidade da Beira Interior (UBI). «A Covilhã tem condições para criar nos próximos anos centenas de empregos», referiu, destacando o facto de no atual mandato autárquico ter sido conquistado o investimento da Portugal Telecom para um dos maiores centros de dados do mundo, em construção na cidade. O autarca referiu que o concelho tem hoje «menos desempregados» do que em 2005, ano em que se iniciou a promoção de criação de emprego, em especial no Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da cidade. Em comparação, referiu que o desemprego aumentou nos concelhos vizinhos, apontando subidas de 84 por cento em Castelo Branco e 73 por cento na Guarda – e 40 por cento no país. O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes (PSD), que se recandidata ao cargo nas próximas autárquicas, dirigiu uma mensagem de apoio a Pedro Farromba, a que este respondeu com o desejo de ambos poderem fazer das duas cidades um exemplo de «parceria». O candidato independente fez a apresentação da candidatura numa coletividade do bairro onde nasceu, por entre várias fábricas emblemáticas da indústria de lanifícios da Covilhã. Disse partilhar a «visão de futuro» para o concelho do atual presidente, Carlos Pinto (PSD), que já atingiu o limite de mandatos e que se tem mantido em silêncio sobre as autárquicas. A candidatura sem apoio partidário de Pedro Farromba surge depois de divisões no PSD, com a maioria “laranja” que lidera o município da Covilhã e a comissão política concelhia do partido em rota de colisão. O PSD ainda não anunciou qual o candidato que vai apresentar à presidência da Câmara da Covilhã nas próximas eleições autárquicas. Na Covilhã, só o PS já anunciou o cabeça de lista, que será pela terceira vez consecutiva Vítor Pereira, advogado e atual vereador da oposição.

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