Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o PCP explicou que as ações visam assinalar os 10 anos de implementação das portagens naquelas vias, situação contra a qual o partido sempre lutou, por constituir uma “injustiça e um prejuízo para a região”.
Segundo detalhou, as iniciativas serão levadas a cabo por ativistas e dirigentes da CDU em 12 localidades dos dois distritos, designadamente em Vila de Rei, Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Belmonte, no distrito de Castelo Branco, e em Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Guarda, Pinhel e Almeida, no distrito da Guarda.
Os comunistas explicaram que, no distrito de Castelo Branco, as ações consistirão em distribuições de comunicados, contactos com a população e propaganda sonora.
Além disso, às 14:30, será realizado um ‘buzinão’ de protesto, junto à Rotunda do Operário, na Covilhã.
Frisando que a implementação de portagens foi decidida por um governo PS e concretizada por um governo PSD/CDS, o PCP destacou o papel “negativo” que estes três partidos têm tido com a “recusa sucessiva, ao longo dos anos, das propostas do PCP para a eliminação das portagens”.
O PCP apontou ainda o dedo ao atual Governo e em particular à ministra da Coesão Territorial pela forma como foi implementado o desconto de 50% aprovado na Assembleia da República.
“Apesar das juras de fidelidade ao interior e à coesão territorial, as opções do Governo PS e da ministra da Coesão Territorial ficaram bem expressas na opção de aplicar a redução de 50% das portagens ao seu preço de 2011 e não ao preço atual (o que retirou do cálculo as reduções entretanto conquistadas), desvirtuando a medida aprovada, condicionando a necessária recuperação económica”, fundamentou.
A A23, também identificada por Autoestrada da Beira Interior, liga Guarda a Torres Novas (A1).
A A25 (Autoestrada Beiras Litoral e Alta) assegura a ligação entre Aveiro e a fronteira de Vilar Formoso.