Ao contrário do que se verificou em 2011, em que o PSD e o CDS-PP conseguiram 37,92% e 9,60%, frente aos 34,80% do PS. Com o PS a recuperar o distrito de Castelo Branco, Hortense Martins não escondeu o contentamento.
“Uma enorme vitória que tivemos no distrito de Castelo Branco. Fizemos uma campanha de grande proximidade com as pessoas, como aliás é nosso apanágio. Tivemos um resultado extraordinário e só tenho que estar satisfeita com todo o reconhecimento pela dedicação, pelo trabalho que temos demonstrado ao longo dos tempos”, comentou a cabeça-de-lista socialista pelo círculo eleitoral de Castelo Branco.
Para Hortense Martins, este foi um “grande resultado” a nível distrital, salientando o caso do concelho do Fundão, “de onde é originário o cabeça-de-lista” da coligação Portugal à Frente, Manuel Frexes, em que o PS angariou 39,09% contra os 33.63% do PSD/CDS-PP.
Com 40.502 das pessoas do distrito a votarem no Partido Socialista, a deputada da Assembleia da República sublinhou que esta “não foi uma diferença de um ponto ou de dois”.
“Quatro mil votos num distrito que perdeu 10 mil pessoas em quatro anos é muito relevante. É esse o significado que temos, o distrito foi penalizado, sofreu um retrocesso enorme por um sacrifício impingido pelo PSD/CDS-PP. As pessoas perceberam isso na pele”, avançou.
Hortense Martins deixou ainda a garantia de que continuará a dar o seu melhor enquanto deputada da Assembleia da República e continuará a lutar para a união de todos os deputados “independentemente do partido”.