Em ambas as situações os dados traduzem uma subida face ao mesmo período de 2013 e mostram também que, em média, uma em cada quatro destas colocações visou trabalhadores não qualificados.
A tendência de redução do desemprego que começou a observar-se nos últimos meses tem sido acompanhada de alguma melhoria dos indicadores do lado do emprego. A informação disponibilizada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostra que, até julho ano, as ofertas de emprego aumentaram 34,78% face a 2013.
Desde o início do ano que as ofertas que todos os meses chegam aos centros de emprego têm superado a dezena de milhar, tendo registado em maio o valor mais elevado: 15 643 ofertas. Um panorama bem diferente do registado há um ano, quando o número mais elevado foi observado em julho, ao superar pela primeira vez a barreira das 13 mil.
Do lado das colocações, os dados apontam também para uma subida expressiva. Ao longo dos primeiros sete meses deste ano, os dados indicam que se registaram mais 17 167 colocações do que no mesmo período do ano passado, o que traduz uma subida de 37,9%.
Apesar da subida das colocações de pessoas inscritas nos Centros de Emprego, o IEFP contabilizava mais de 22 mil ofertas por preencher no final de julho.
A taxa de desemprego atingiu em 2013 um máximo de 16,2% e o Governo chegou a estimar que este valor fosse superado em 2014, tendo apontado, no Orçamento do Estado apresentado em outubro, para uma taxa de 17,7%.
A evolução no desemprego entretanto observada levou o Executivo a rever em baixa aquela previsão, esperando agora que o País chegue ao final de 2014 com 14,2% da população ativa sem trabalho. Do lado do emprego, as projeções passaram de um cenário negativo (de -0,4%) para uma perspetiva de crescimento de 1,7% este ano.
