São oito companhias portuguesas e uma espanhola que vão à Covilhã apresentar as suas criações mais recentes, num festival equilibrado e diversificado, como frisou o director do Teatro das Beiras, Fernando Sena.
“Todos os espectáculos foram estreados em 2017 e mesmo com todas as contingências tentámos fazer um programa equilibrado, com companhias de diversos pontos do país e com espectáculos diferenciados uns dos outros.”
Com um orçamento de 30 mil euros, comparticipado em 25 mil pela Direcção Geral das Artes e o restante pela câmara municipal da Covilhã, o festival realiza-se no auditório do teatro das Beiras. O espaço e o orçamento são os principais constrangimentos do festival.
“Um dos óbices, a seguir à questão económica que é sempre muito contida em termos de organização do festival, o grande problema é a limitação do nosso espaço”.
Este ano, à semelhança de edições anteriores, haverá quatro espectáculos para a infância. De 6 a 9 de Novembro em sessões duplas de manhã e de tarde, o auditório do teatro das Beiras vai receber mais de 700 crianças, dos 3 aos 12 anos, de várias escolas do concelho da Covilhã.
A presença de uma companhia de teatro espanhola, o Teatro Guirigai, insere-se numa parceria de companhias de teatro ibéricas que o Teatro das Beiras abraçou há três anos.
“Pretende ser mais do que mais que uma parceria já vai no terceiro ano e acima de tudo era uma forma de em Portugal se conhecerem as companhias espanholas e o teatro espanhol e o mesmo acontecendo em Espanha com o teatro português. As coisas vão “step by step”. Portuguesas são sete e espanholas são oito. Começamos com três companhias espanholas e seis portuguesas”
O preço do bilhete para assistir aos espectáculos do festival é de 6 euros, metade para sócios do Teatro das Beiras, maiores de 65 anos e jovens até aos 25 anos.
O festival começa no dia 2 de Novembro com a companhia de Vila Real, Peripécia Teatro que apresenta na Covilhã a sua mais recente produção “13”, sobre as aparições de Fátima, e encerra no dia 11 com João Espadinha Quinteto, o espectáculo de jazz que acontece depois da apresentação da peça do teatro das Beiras “A ilha dos escravos”.
