Nomeação do Conselho diretivo da Fundação Côa Parque publicada hoje em Diário da República

O Diário da República publicou hoje a nomeação dos novos membros do conselho diretivo da Côa Parque – Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa, em funções desde o dia 26 de junho.

De acordo com os estatutos da Fundação, o conselho diretivo, presidido pelo investigador Bruno Navarro, tem um mandato de cinco anos, tendo sido designado pelo membro do Governo responsável pela área da Cultura.

A vice-presidente, designada por proposta da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é Maria Manuel Lobo Pinto de Oliveira, presidente da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho.

Foram igualmente designados vogais não executivos do conselho diretivo da Fundação Nuno Jorge Cardona Fazenda, diretor do Departamento de Gestão de Programas Comunitários do Turismo de Portugal, e Gustavo de Sousa Duarte, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, propostos, respetivamente, pela secretária de Estado do Turismo e pelo município de Vila Nova de Foz Côa e pela Associação de Municípios do Vale do Côa.

O novo presidente do Conselho Diretivo da Fundação Côa Parque, já tinha anunciado um conjunto de reuniões setoriais para analisar as medidas mais urgentes a tomar no Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa, descartando despedimentos.

Segundo Bruno Navarro, as medidas, no imediato, passam por rever a segurança dos núcleos arqueológicos do Parque Arqueológico do Vale do Côa e do museu, a renovação da frota de viaturas destinadas às visitas guiadas e a nomeação provisória de um diretor para o Museu do Côa, até que esteja concluído o processo de concurso público.

Para o novo presidente da fundação, “estão criadas todas as condições” para relançar o projeto arqueológico do Vale do Côa.

“Contudo, não há forma de acudir ao futuro da Fundação Côa Parque sem haver uma injeção de capital por parte das entidades que tutelam a fundação”, frisou.

Segundo o ministro da Cultura, a ação do Governo é fortalecida, passando a área da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a ter representação no Conselho Diretivo, em estreita articulação com os representantes da Cultura, do Turismo, do Ambiente, da autarquia local e da Associação de Municípios do Vale do Côa.

A arte rupestre do Côa, inscrita na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 1998, foi uma das mais importantes descobertas arqueológicas do Paleolítico superior em finais do século XX em toda a Europa.

Aquando da descoberta “Arte do Côa”, em 1994, os arqueólogos portugueses asseguraram tratar-se de manifestações do Paleolítico Superior e afirmaram estar-se perante “um dos mais fabulosos achados arqueológicos do mundo”.

O Parque Arqueológico do Vale do Côa foi inaugurado a 10 de agosto de 1996.


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