Manuel Borges é o candidato do CDS em Seia

O empresário aposentado e antigo presidente de Junta Manuel Borges é o candidato do CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Seia nas eleições de 01 de outubro, foi hoje anunciado.

O independente Manuel Saraiva Borges, de 72 anos, disse hoje à agência Lusa que decidiu liderar a candidatura do CDS-PP para “defender os interesses do concelho” de Seia, no distrito da Guarda.

Segundo o candidato, que entre 1993 e 2002 exerceu as funções de presidente da Junta de Freguesia de Santa Marinha, Seia, no primeiro mandato eleito pelo PSD e nos seguintes como independente, o que agora o motiva é contribuir para o futuro de Seia.

Manuel Borges defende “mais qualidade de vida para toda a população, mais crescimento [económico] e mais investimento” para o município situado na Serra da Estrela.

O candidato diz que “o comércio e a indústria” estão “a fechar”, o que motiva “desemprego”.

“O concelho está a entrar num ciclo de desertificação [humana]. A juventude quer ficar por aqui [Seia] e é preciso que haja investimento público e privado para isso”, sustenta.

Se for eleito presidente da Câmara Municipal de Seia, o cabeça de lista do CDS-PP, que é dirigente da associação local ADVIR – Associação para o Desenvolvimento e Vanguarda na Investigação Regional, trabalhará para dotar o concelho com melhores acessibilidades rodoviárias.

Defende a construção dos Itinerários Complementares reclamados para a região (IC6, IC7 e IC37) e de túneis na Serra da Estrela, “entre Seia e Gouveia, Covilhã e Guarda”, com recurso a fundos europeus.

Com a construção dos túneis, o candidato alerta que a distância entre a cidade de Seia e a Guarda, capital de distrito, seria encurtada: “Nós demoramos uma hora e meia a chegar à Guarda, onde está o hospital distrital. Se fossemos pelo túnel, seriam vinte minutos”.

Em sua opinião, a melhoria das acessibilidades ao concelho de Seia também iria contribuir para desenvolver o turismo na região e na Serra da Estrela.

O atual executivo municipal de Seia é presidido pelo socialista Carlos Filipe Camelo, que se candidata ao terceiro e último mandato.

No executivo, o PS tem a maioria, com cinco elementos, e o PSD/CDS-PP possui dois.


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