Mais de 900 participantes no Desfile e Julgamento do Galo do Entrudo na Guarda

No próximo domingo, dia 3 de março, a galo do entrudo sai à rua para ser julgado na Guarda.

No Domingo Gordo, dia 3 de março, o Desfile e Julgamento do Galo, momento alto da GuardaFolia, faz do Carnaval da Guarda um Carnaval genuinamente português que tem vindo a marcar a diferença nos Programas de Carnaval de todo o país recorrendo à sátira e ao humor num tom popular. Uma iniciativa de grande envolvimento baseada em tradições populares e que tem na “morte” do galo o seu auge.

A iniciativa envolverá mais de 900 participantes, 29 carros alegóricos das freguesias do concelho e a novidade de um carro alegórico com sátira ao executivo municipal. Os grupos Tocándar, Toc & Rodão, Tumbala, NemFaNemFum, Nice Groove, Porbatuka, Karma Drums, Projeto EZ, Beira Brass Band, Moustache Band, Bardoada e Bombos do Paúl, animarão o desfile ao longo do percurso até à Praça Luís de Camões onde decorrerá logo de seguida o “Julgamento do Galo”. Espetáculo cuja produção está a cargo do Trigo Limpo teatro ACERT de Tondela, com direção artística e libreto de José Rui Martins.

Segundo uma nota do Município, “o conceito incidirá na exploração de uma dramaturgia com um formato de libreto musical “operístico” interpretado por atores da companhia de teatro de Tondela e as participações especiais da orquestra e de intérpretes de canto e teatro do CMAD – Conservatório de Música e Artes do Dão, sob a direção de Luís Rendas Pereira, César Oliveira, na área do canto e da música e do maestro Pedro Carvalho. Este espetáculo contará ainda com a participação de 61 elementos das freguesias que participarão no desfile.”

A construção do galo será uma criação de Nico Nubiola e de ZéTavares, uma dupla de cenógrafos que assina, desde, 1998, a criação de vários engenhos cénicos da companhia de teatro da ACERT.

“O conceito continuará a basear-se no Julgamento do Galo e na sua morte que simbolicamente irá exorcizar o mal para, sonhadoramente, fazer renascer esperanças. Na edição deste ano, a dramaturgia inspira-se no universo simbólico do livro de George Orwell, O Triunfo dos Porcos, sublinhando uma visão metafórica e crítica sobre alguns acontecimentos e situações que inquietam, molestam e revoltam a humanidade.”

 


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