“O meu objetivo é continuar no pódio em todas as corridas e quem sabe chegar mais à frente. Estou em segundo no campeonato, tudo pode acontecer. O campeonato é muito longo, por exemplo uma corrida como esta pode deitar tudo a perder. Eu trabalho para estar nos pódios, o nível é muito elevado, mas se fizer o que sei posso conseguir chegar a uma vitória”, disse hoje o piloto de Góis, em declarações à agência Lusa.
Diogo Ventura, da Gas Gas, já tinha sido terceiro na primeira prova do Mundial, em Agadir, Marrocos. Este fim de semana, na ronda portuguesa do campeonato, foi duas vezes segundo, ambas atrás do italiano Giacomo Redondi (Sebino).
O piloto, que disputa o Mundial há três anos e é júnior de último ano, era quinto no Mundial, mas as duas jornadas em Gouveia lançaram-no para a segunda posição, lugar que vai procurar defender na próxima etapa do campeonato, no próximo fim de semana, na Grécia.
“O que pretendo é continuar nos pódios nas próximas corridas e a ganhar corridas”, sublinha Diogo Ventura, para quem a etapa de Gouveia do Mundial foi dura e surpreendeu pela forma como a chuva deteriorou o percurso. “Foi um desafio para todos os pilotos. Felizmente, correu bem para mim”, acrescentou.
O de Góis costuma treinar nesta zona do País, no sopé da Serra da Estrela, e não esperava que as especiais ficassem com o terreno tão saturado.
“Havia muita lama. Em algumas zonas tínhamos só água, sem terra, um pântano”, descreveu Diogo Ventura. As condições do trajeto acabaram por obrigar a organização a encurtar o percurso de três para duas voltas no primeiro dia e a fazer alterações no circuito para hoje, por causa da chuva insistente dos últimos dias.
Diogo Ventura foi hoje novamente segundo, a 1.05 minutos de Giacomo Redondi, com 45:18.46, e à frente do sueco Albin Elowson, que terminou a 18 segundos do português.