Na reunião do executivo municipal liderado por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), o vereador socialista informou que “a suspensão é por um ano” e que ainda irá participar na Assembleia Municipal agendada para o próximo dia 28.
“No final deste mês suspendo o mandato. Seria indelicado ir embora no final do mês sem hoje os ter [presidente da Câmara Municipal e restantes elementos do executivo] aqui informado deste facto”, disse esta quarta-feira José Igreja aos jornalistas, no final da sessão.
O vereador, advogado de profissão, explicou que, por razões profissionais, já faltou a algumas reuniões quinzenais do município, daí que, com a suspensão temporária do mandato, um outro camarada seu poderá fazer “um trabalho mais intenso” e “mais próximo do poder autárquico”.
Referiu ainda que a decisão, que já transmitiu às estruturas locais do PS, possibilitará que a equipa que o acompanhou nas últimas eleições autárquicas, na candidatura à Câmara da Guarda, possa tomar lugar no executivo, “mostrar as suas capacidades” e “fazer algo pelo município”.
O seu afastamento temporário da vereação é também para dar “uma grande oportunidade a outras pessoas, mais jovens, que podem entrosar-se dentro da política”, justificou.
José Igreja desconhece o elemento da lista que o irá substituir no executivo autárquico, sendo que se seguem, por ordem, Graça Cabral, Daniel Osório e Ricardo Antunes.
Atualmente, o PS está representado na vereação da Câmara Municipal da Guarda por José Igreja e por Joaquim Carreira.