Impacto do Instituto Politécnico de Castelo Branco na região é de 40,2 milhões de euros

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De acordo com um estudo da Universidade do Minho e da Universidade do Porto, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) contribui para a economia da região com 40.251.478,32 euros.

Ou seja, corresponde assim a 5,6% do Produto Interno Bruto dos concelhos de Idanha-a-Nova e de Castelo Branco.

O estudo envolveu 420 estudantes, 80 docentes e 60 funcionários que, através de um questionário, fez-se chegar a diversas conclusões. Por exemplo, cada aluno gasta mensalmente, em média, cerca de 382 euros.

Posto isto, o IPCB quis dar a conhecer este estudo junto de diversas entidades, na passada sexta-feira, dia 15, na Escola Superior de Artes Aplicadas. Carlos Maia, diretor do IPCB, explicou que a participação neste estudo teve como intuito perceber qual o “peso do IPCB na nossa região”. E os resultados estão à vista. Aliás, outra das conclusões apresentadas no estudo é que por cada euro investido pelo Orçamento de Estado, há um retorno para a região na ordem dos três euros.

Segundo Carlos Maia, este estudo apresentou valores quantitativos, restava saber em relação ao impacto qualitativo. Assim, ao longo da passada sexta-feira, as entidades presentes fizeram chegar ao IPCB diversas conclusões, sendo que, estas serão agora compiladas numa brochura.

“Portanto as conclusões serão compiladas. Todas as sessões foram gravadas, em áudio e em vídeo. Vai sair uma nova brochura e obviamente que será uma base de trabalho para o IPCB continuar a trabalhar e direcionar as nossas políticas”, referiu.

Uma das conclusões deste dia estava relacionada com a relação entre o IPCB e as empresas da região. Na opinião dos presentes, o IPCB deve criar uma maior proximidade com o mundo empresarial da região. Uma reflexão apoiada por Carlos Maia.

“A proximidade com as empresas tem de ser frequente, principalmente numa região como a nossa. É no IPCB que se produz conhecimento e investigação, fará todo o sentido transferir para as empresas, tornando-as mais competitivas, mais atrativas e que possam criar mais valor ao produto que produzem”.

Em jeito de balanço, Carlos Maia referiu que foi um dia bastante positivo, visto que, serviu para discutir a região e o IPCB de forma “aberta e descomplexada, identificando as potencialidades e as dificuldades, portanto aproximando também os atores”.

“Estamos preparados para desafios e cooperar com as instituições que necessitem das nossas capacidades. Os desafios estão registados, temos o plano para 2018, mas podemos implementar já algumas coisas”, acrescentou.

Para Carlos Maia, ainda “há muito para fazer, porém, a semente está lançada e dará frutos”.


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