Guarda volta a “respirar” arte por todos os cantos da cidade

Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, José Pedro Croft e Zulmiro de Carvalho são alguns dos artistas plásticos que vão participar nesta quarta edição do SIAC.

A Guarda recebe, de 02 a 16 de junho, o quarto Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) e que contará com mais de 130 artistas de 15 países. Terra Herdada | Paisagens Legadas e o Centenário do Nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen dão o mote para ao Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) – Cidade da Guarda 2019. O evento foi apresentado na passada sexta-feira, no Edifício do Antigo Cineteatro da Guarda.

Pelo quarto ano consecutivo a arte contemporânea estará em destaque nas ruas da Guarda. O Município, através do seu Museu, organiza, entre 2 e 16 de junho, próximo, o Simpósio Internacional de Arte Contemporânea Cidade da Guarda – SIAC. Nomes como Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, José Pedro Croft e Zulmiro de Carvalho encabeçam a extensa lista de artistas plásticos da quarta edição que acontecerá um pouco por toda a cidade, nomeadamente no Museu, Praça Luís de Camões, Torre de Menagem, TMG, entre outros espaços.

Este evento, com manifesto alcance artístico, que já marca o calendário cultural da Beira Interior, refere uma nota da autarquia, onde de resto decorrerão em outras cidades algumas iniciativas, conta com a participação de mais de 130 artistas de 15 países, designadamente Angola, Alemanha, Brasil, Canadá, Espanha, França, Guiné, Holanda, Inglaterra, Moçambique, Portugal, Polónia, Turquia, Ucrânia, Venezuela.

Sob o tema central Terra Herdada | Paisagens Legadas o programa dissemina pelas várias expressões criativas, contemplando recitais de poesia, exposições, apresentações de livros, palestras, ciclos documentais, ciclo de cinema, cursos académicos, urban art, musica e dança contemporânea, workshops e as exposições axiais de nomes como Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes , José Pedro Croft e Zulmiro de Carvalho. Para além do que o singulariza, a produção de escultura e pintura ao vivo, que este ano se desenvolve em torno da Terra Herdada | Paisagens Legadas, que surge após o flagelo dos incêndios. A terra, a paisagem, clamam que lhes devolvam a cor – eis o SIAC 4.

Esta edição irá prestar tributo a Sophia de Mello Breyner Andresen, um dos maiores nomes da literatura portuguesa, por altura do centenário do seu nascimento. Durante o evento decorrerão diversas iniciativas ligadas ao nome de Sophia, como a título de exemplo a apresentação dos livros “Almadilha. Ensaios sobre Sophia de Mello Breyner Andresen” de Federico Bertolazzi, e “Sophia de Mello Breyner Andresen, O Nu na Antiguidade Clássica e Antologia de Poemas sobre a Grécia”, com edição de Maria Andresen de Sousa Tavares, um Curso-Oficina de poesia Experimental e o Recital poético – “Poesia de Sophia”.

Recorde-se que o SIAC reúne anualmente, na cidade mais alta de Portugal, mais de uma centena de artistas provenientes dos quatro cantos do mundo produzindo arte ao vivo e desenvolvendo em contexto urbano atividades multidisciplinares na área das Artes Visuais e Plásticas. A iniciativa tem por base exposições, produção de arte ao vivo e formação artística.

À semelhança de edições anteriores o SIAC aposta na relação estreita e no acesso direto do público aos artistas e à criação das suas obras e, por isso, durante o simpósio, escultores vão trabalhar ao vivo num verdadeiro ambiente de fruição cultural. A iniciativa tem toda uma dimensão social/cultural importante que pretende estimular a proximidade entre artistas e o público participante, promovendo também um envolvimento especial, quer de artistas, quer da comunidade educativa em várias modalidades participativas que vão desde os workshops à própria criação dos jovens estudantes de artes, conclui.


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