GNR deteve três suspeitos de atear fogo no distrito da Guarda

A GNR anunciou hoje a detenção de três homens, dois dos quais pastores, suspeitos de terem ateado incêndios florestais nos concelhos de Pinhel, Mêda e Seia. Fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda disse à agência Lusa que a equipa de Proteção Florestal da Guarda deteve hoje, em Cidadelhe, Pinhel, um pastor de 57 […]

A GNR anunciou hoje a detenção de três homens, dois dos quais pastores, suspeitos de terem ateado incêndios florestais nos concelhos de Pinhel, Mêda e Seia.
Fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda disse à agência Lusa que a equipa de Proteção Florestal da Guarda deteve hoje, em Cidadelhe, Pinhel, um pastor de 57 anos, em flagrante delito, “no momento em que estava a atear o incêndio”. O homem “incendiou uma caixa com fósforos, que lançou para o mato, originando o incêndio que destruiu cerca de hectare e meio de mato e de cerejeiras”, contou. O suspeito, que agiu com o intuito de proceder “à renovação das pastagens para o gado”, vai ser hoje presente ao tribunal de Pinhel para primeiro interrogatório judicial. Em Quinta do Prado, Mêda, elementos do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Pinhel detiveram, na quinta-feira, um pastor de 36 anos, por suspeita de ter originado um incêndio que destruiu um pomar de cerejeiras com um hectare de área. O pastor, que terá utilizado um isqueiro para lançar as chamas que visavam renovar o pasto para o gado, vai ser entregue à Polícia Judiciária da Guarda, segundo a fonte. O terceiro homem, suspeito do crime de incêndio florestal por negligência, foi detido, também na quarta-feira, em Carvalhal da Louça, freguesia de Paranhos da Beira, concelho de Seia. A fonte da GNR explicou à Lusa tratar-se de um agricultor de 67 anos, que efetuava trabalhos de limpeza de um terreno. O homem foi detido por militares do posto da GNR de Paranhos da Beira e será hoje presente ao juiz do tribunal de Seia para primeiro interrogatório e aplicação de eventual medida de coação. Este ano, o Comando Territorial da GNR da Guarda já deteve 13 indivíduos e identificou 60 por suspeita da autoria de incêndios florestais por dolo e por negligência.

Conteúdo Recomendado