GNR da Guarda envolve padres na sensibilização das populações para limpeza de terrenos

A GNR da Guarda anunciou hoje que pediu a colaboração da Igreja para que os padres ajudem a sensibilizar as populações para a necessidade da limpeza dos terrenos em redor dos aglomerados populacionais e das habitações.

O Comandante Territorial da GNR da Guarda, coronel Cunha Rasteiro, disse hoje em conferência de imprensa que enviou uma missiva ao bispo da Guarda, Manuel Felício, a solicitar que os padres transmitam nas suas homilias “a informação de que é necessário limpar” os terrenos em redor das aldeias e dos edifícios isolados.

A lei obriga à limpeza de uma faixa de gestão de combustível de 100 metros de terreno à volta dos aglomerados populacionais e também em redor das habitações isoladas e das vias de comunicação.

A GNR da Guarda está a desenvolver, nos 14 concelhos do distrito, a operação “Floresta Protegida”.

Segundo o Comandante do Comando Territorial, até ao momento foram realizadas 262 ações de sensibilização junto de autarcas, agricultores, sapadores florestais, dirigentes associativos, entre outros responsáveis.

“Até 15 de março contamos fazer, em média, cerca de dez ações por dia em todo o distrito”, vaticinou Cunha Rasteiro.

O responsável referiu que a instituição conta com o apoio das várias autarquias para que a mensagem possa chegar junto dos proprietários dos terrenos, uma vez que “a maior preocupação” são os casos dos terrenos em que “não se consegue identificar a quem pertencem”.

A GNR da Guarda anunciou também na conferência de imprensa que este ano vai retomar as tertúlias “Serões da Guarda”, a realizar no café concerto do Teatro Municipal local, para debate de temas relacionados com a área da segurança.

A primeira iniciativa está marcada para o dia 20 de fevereiro, às 21 horas, e será sobre a temática “Proteção da Natureza – Incêndios Florestais”.

Seguem-se ações sobre ‘cibersegurança’ (28 de março), violência doméstica (17 de abril) e segurança rodoviária (17 de maio).

Nos “Serões da Guarda”, a GNR quer “envolver a sociedade, não só da Guarda, como também do distrito”, segundo o seu comandante distrital.


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