Futuro do Teatro das Beiras está em risco

O Teatro das Beiras está entre as companhias que foram excluídas dos apoios atribuídos pela DGArtes.

O Teatro das Beiras, da Covilhã, está entre as companhias que foram excluídas dos apoios atribuídos pela Direção Geral das Artes (DGArtes). A lista dos resultados provisórios do concurso foi conhecida na sexta-feira e desde então as críticas não pararam. O coro de protestos já levou o Ministério da Cultura a anunciar um reforço de dois milhões de euros por ano, mas nem isso tem calado os agentes culturais, artistas, políticos e público que não entendem como é que companhias como o Teatro Experimental de Cascais, o Teatrão e Escola da Noite, de Coimbra, o Centro Dramático, de Évora, ou a Seiva Trupe, do Porto, ficaram sem financiamento.

O Teatro das Beiras está entre essas companhias. Uma decisão que ocorre pela primeira vez desde que esta estrutura se profissionalizou – há 24 anos – e que, a manter-se, coloca a sua continuidade em risco.

Por agora falta saber se o reforço anunciado permitirá às companhias que ficaram de fora conseguirem entrar na lista das contempladas, onde já constam algumas estruturas da região. É o caso da ESTE, Estação Teatral (Fundão) e da ASTA – Associação de Teatros e outras Artes (Covilhã), que conseguiram financiamento para quatro anos na componente de teatro.

Já a Quarta Parede – Associação de Artes Performativas (Covilhã) também garantiu apoio na componente dos cruzamentos multidisciplinares. Aqui apoio é para dois anos.


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