Com o tema “Entre a Estrela e o Tejo – Paisagens de Destino e de Passagens”, estas jornadas terão como linha orientadora “a compreensão dos ritmos de povoamento desde a pré-história até à atualidade na faixa de território compreendido entre o Rio Tejo e Serra da Estrela”.
Constituindo um momento de reflexão, discussão e de intercâmbio nas áreas da arqueologia, da museologia e da gestão turística do património, este evento “é uma oportunidade para que os participantes possam divulgar os seus trabalhos e também para que se promova a importância da salvaguarda do património”, conforme apontou a vereadora da Cultura da Câmara Municipal do Fundão, Alcina Cerdeira, durante a conferência de imprensa de apresentação destas jornadas.
“Museus e arqueologia. Que arqueologia nos Museus”; “Identidade patrimonial e território”; “Património arqueológico e turismo”; “Imagem e Patrimónios”; “A Pré e Proto-história entre o Tejo e a Estrela”; “Entre o Tejo e a Estrela ao tempo dos romanos”; “Época Medieval e Época Moderna, entre o Tejo e a Estrela” e “Museus, Centros de Interpretação e história da Arqueologia, realidades regionais e transfronteiriças”, serão alguns dos temas em análise ao longo dos três dias.
A realização deste evento resulta de uma organização conjunta entre a Câmara do Fundão, a Câmara da Covilhã, o Museu Arqueológico Municipal José Monteiro (Fundão) e o Núcleo de Museus da Municipais da Covilhã, conta com parcerias da Sociedade de Amigos do Museu Francisco Tavares Proença (Castelo Branco) e da Direção Regional de Cultura do Centro, e ainda com o apoio de várias entidades intermunicipais.
Uma cooperação alargada que os responsáveis das diferentes entidades envolvidas destacam como muito salutar e que consideram a melhor estratégia para promover o património e os territórios.
“Se as próprias jornadas já são um desafio, estas cooperações e partilhas que estabelecemos também são muito importantes porque consideramos que nos devemos aproximar cada vez mais”, vincou Alcina Cerdeira.
Presente na conferência de imprensa, o vereador da Cultura da Câmara da Covilhã, Jorge Torrão, também lembrou que o executivo que integra também defende uma “visão alargada do território” em que a oferta cultural “possa ser apresentada de forma comum” e em sinergia e complementaridade”.