A exposição pode ser visitada todos os dias, até ao dia 29 de novembro, das 9h30 às 13 horas e das 14 às 17 horas. A vila de Fornos de Algodres, atual sede concelhia que estende o seu tecido habitacional ao longo da Estrada Nacional 16, na base da colina subjacente à Serra da Esgalhada e que deve o seu nome aos fornos de cerâmica, outrora aqui existentes. Presume-se que a primeira “Carta de Foro” (Foral) de Fornos de Algodres foi concedida por D. Dinis a 28 de maio de 1348, tendo sido posteriormente confirmada por D. Manuel I em 24 de setembro de 1497. A extinção dos concelhos de Algodres, Casal do Monte, Figueiró da Granja, Infias e Matança, incorporados no de Fornos de Algodres ficou a dever-se fundamentalmente à crescente preponderância que este último conquistou com a proximidade de acessos à Guarda e Viseu, a presença de famílias abastadas e pelo facto de constituir a terra natal de Costa Cabral. Porta aberta ao fascínio e aos segredos da arqueologia que nasce na pré-história, segue os passos das legiões de Roma e repousa nas necrópoles medievais. Tudo assente em granito, numa paisagem sempre verde e cheia de sabor legítimo a queijo da Serra e a Vinho do Dão, também eles nobres descendentes dos mais antigos alimentos do Homem. Fornos de Algodres situa-se numa encosta virada ao vasto horizonte por onde passa o idílico vale do Mondego e que avança até às alturas da Serra da Estrela. Para norte eleva-se o planalto de Algodres, recortado a leste pela ribeira de Muxagata e a oeste pela ribeira de Carrapito.
Freguesia de Fornos de Algodres em exposição no CHIAFA
No âmbito da iniciativa “As Freguesias vão ao Museu”, a freguesia de Fornos de Algodres estará em exposição até ao dia 29 de novembro, no CHIAFA (Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres).