Fotografias de Timor-Leste em exposição na Associação Malcata com Futuro

A sede da Associação Malcata com Futuro, em Malcata, concelho do Sabugal irá acolher de 10 de fevereiro a 2 de abril a exposição de fotografia “Expressões Lorosae”, sobre Timor-Leste, da autoria de Vítor Cordeiro.

A mostra apresenta “as expressões de um povo que, apesar da distância geográfica, mantêm uma forte ligação a Portugal”, incluindo imagens diversas de todo o território mas sobretudo retratos.

Vítor Cordeiro representou a EDP na reorganização da Empresa de Eletricidade de Timor-Leste e na reabilitação de centrais e redes elétricas destruídas após o referendo em 1999, e manteve-se ligado a este projeto até à independência do país, em maio de 2002.

Nas suas deslocações por todo o território, para fazer o levantamento do estado das infraestruturas elétricas, o também fotógrafo registou “para além das centrais e redes elétricas ou o que delas restava, belas imagens de diferentes conteúdos, sendo o retrato o que mais o cativou”.

O resultado da recolha fotográfica estará  em exposição, na sede da AMCF,  até ao dia 2 de abril e a sua inauguração está agendada para as 16 horas do dia 10 de fevereiro.

A organização da exposição está a cargo da Associação Malcata com Futuro em parceira com a Associação dos Amigos Solidários com Timor-Leste (ASTIL).

Sobre a Associação Malcata com Futuro (AMCF)

A AMCF tem a sua sede em Malcata, no concelho do Sabugal e nesse sentido exerce a sua atividade, preferencialmente, na área geográfica correspondente à freguesia de Malcata, sem prejuízo de a poder desenvolver em sinergia com associações localizadas em outras povoações em Portugal e no estrangeiro

O seu objeto é o fomento e a promoção do desenvolvimento social, cultural, ambiental e económico da localidade de Malcata, através do aproveitamento das oportunidades criadas pelo Parque Eólico, pela Barragem, pela Reserva Natural da Serra da Malcata e outros empreendimentos que surjam entretanto.

A reserva natural da serra da Malcata, a barragem e o parque eólico estabelecem restrições à atividade económica e social das populações. A AMCF pretende promover a conciliação entre os interesses das populações locais e a exploração das infraestruturas existentes. Há que adaptar. Há que tirar o melhor partido possível da alteração ambiental negativa criada, no melhor interesse das pessoas e do desenvolvimento integral da região

Pretende ainda a AMCF avaliar formas várias de utilização dos recursos endógenos e contribuir para o desenvolvimento sócio-económico da região e para a melhoria da qualidade de vida da população.


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