O Município da Covilhã promoveu de 8 a 11 de setembro, no Jardim das Artes, a primeira Feira Nacional de Artesanato e Design (FIADA), que contou com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Em comunicado a autarquia sublinhou que “o sucesso do certame foi notório, tanto para os artesãos como para os milhares de visitantes que passaram, diariamente, pelo seu recinto, premeditando a realização de uma próxima edição, já em 2023”.
A Feira contou com 50 expositores, entre artesãos e entidades institucionais, e focou-se, essencialmente, “na divulgação do saber-fazer e das artes tradicionais portuguesas”.
Além de tecelagem, feltragem e fabrico têxtil, estiveram presentes artesãos de áreas como cerâmica e pintura figurativa, gravura em madeira e ardósia, azulejaria, serralharia artística, estampagem e cestaria.
Destaca-se a representação de Barcelos e Caldas da Rainha, as duas Cidades Criativas portuguesas da UNESCO no domínio de Artesanato e Artes Populares.
“Além da valorização do património, a FIADA colocou artesãos e designers em diálogo através de workshops, sensibilizando para o potencial do design na produção artesanal, na economia local e no desenvolvimento sustentável dos territórios. A grande adesão do público às oficinas diárias, direcionadas tanto artesãos como a adultos e crianças, superou as expetativas da organização”, disse a autarquia.
O programa contemplou momentos de animação e arruadas no recinto, nos quais participaram o Grupo de Bombos da APPACDM, as Concertinas de Orjais, a Associação de Bombos “Toca a Bombar” e a Tocata do Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio.
Os espetáculos noturnos estiveram a cargo de nomes locais e nacionais, como Projeto PURA (dia 8), Luís Trigacheiro (dia 9), Nena (dia 10) e Filipa Bidarra (dia 11).